Publicado em: 28 ago 2014

Vasco ainda procura modo para furar retrancas: “Muita gente atrás da bola”

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As novas vaias no final do empate contra o ABC, em São Januário, marcaram mais um tropeço do Vasco dentro de sua casa. O 1 a 1 em casa pela partida de ida da Copa do Brasil não é o primeiro resultado decepcionante para os torcedores no “caldeirão”. Os jogadores e o técnico Adilson Batista admitem que o time vem tendo dificuldades para, não só dominar o jogo, mas criar chances e vencer com menos sofrimento.

Foram quatro vitórias em São Januário – três com placares com um gol ou mais de diferença (3 a 0 contra o Atlético-GO e 2 a 0 contra Oeste e Ceará) – e dois empates dentro de casa. Contra o Paraná, Martín Silva foi o destaque do time e salvou um gol paranaense no fim do jogo. O experiente zagueiro Rodrigo, que completou 34 anos na última quarta-feira, chegou a parabenizar a postura de um dos adversários que foram jogar em São Januário. Como Kleber havia feito no dia da partida contra o Ceará, o então líder, para os jogadores do Vasco, saiu mais para o jogo e deu mais espaços para a equipe carioca criar chances.

– O Ceará não teve medo de encarar o Vasco. Jogou de igual para igual e a gente conseguiu colocar em campo o que trabalhamos durante a semana. As outras partidas foram totalmente diferente. As equipes que vêm (para o Rio) ficam atrás, têm medo de encarar o Vasco e o jogo não fica nem no meio, ficam todos atrás, muita gente atrás da linha da bola. O Adilson tenta colocar uma peça ou outra, mas fica difícil – admite Rodrigo.

Queixando-se da estratégia de adversários em casa, Rodrigo parecia até se conformar com os resultados abaixo do esperado em São Januário. Nas outras partidas com mando de campo, o Vasco empatou duas vezes (Sampaio Correa e Portuguesa) e goleou o Santa Cruz. Para ele, em jogos contra times fechados as alternativas são reduzidas para o time escapar das retrancas. O que, de certa forma, explica o alto número de empates – também fora de casa. Vasco e Portuguesa empataram oito vezes na competição. O Santa Cruz foi quem mais empatou (9).

– No jogo contra o Ceará tudo funcionou. Agora, fica um paredão ali e não conseguimos fazer o que a torcida quer. Não tem como. Você tenta levantar a bola na área, mas é difícil – reafirmar o jogador vascaíno.

O Vasco está empatado em número de pontos com América-MG e Ceará na ponta da tabela – 32 pontos. Pelo menor número de vitórias dos primeiros colocados – 10, 9 e 8 resultados positivos, respectivamente -, o time está em terceiro lugar. No sábado, mais um desafio em casa. Com três desfalques e ainda com a chance de perder Kleber que será julgado no STJD na sexta, o time enfrenta o Avaí em São Januário, às 16h10.

 

 

 

 

 

Portal do Litoral PB

Com Globoesporte




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