Teletransporte virtual: óculos permite usuário viajar sem sair do lugar
A realidade virtual chegou ao turismo. A rede de hotéis Marriott disponibilizou uma cabine com um Oculus Rift, em Nova Iorque, para que seja possível navegar, a partir do display, por diversos locais do mundo em apenas frações de segundos. Com gráficos realistas, tudo é feito para a pessoa acreditar que está no local, o que requer também estrutura física que completa a mistura de sensações.
O “teletransportador” leva os usuários a uma turnê por oito lugares cobiçados, como Havaí e Londres. A criação das imagens projetadas nos olhos dos participantes envolveu o mesmo estúdio do filme “Gravidade” (2013), que ganhou o último Oscar de efeitos visuais. Mas as sensações vão além do cinema.
Quem teve oportunidade de experimentar a tecnologia descreveu, por exemplo, o cheiro quente da praia e o vento frio da capital britânica. Chamada pelo hotel de “primeira experiência de viagem virtual”, a cabine inclui também fone de ouvido, borrifo de água, rampas que se movem sob os pés e outros truques para incrementar a vivência proporcionada pelos óculos de realidade virtual.
No entanto, por mais que se esforce para ser real, a ideia por trás da ação é estimular potenciais clientes do hotel a fazerem viagens de verdade. “As pessoas amam viajar. Não há realmente substituto da experiência cultural de estar no local, conhecer as pessoas e experimentar a comida”, diz o vice-presidente de marketing do hotel Marriott, Michael Dail.
O foco atual é atrair noivos para conhecerem prováveis destinos para luas de mel. Porém, daqui a algum tempo, nada impede que as cabines teletransportadoras estejam espalhadas pelo mundo para encorajar mais pessoas a viajarem. Tudo só depende da popularização da tecnologia.
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