Sobre a essência do amor
Hoje falarei de um dos temas mais preciosos, ou quem sabe, o maior dom de Deus dado ao homem: o amor. E usarei como fundamento um dos mais belos e conhecido texto bíblico, falo de 1 Corintios 13.
A história nos conta que Corinto era uma das mais importantes cidades da Grécia Antiga, possuía um porto e um grande centro comercial. Todavia, as pessoas tinham concepções errôneas a respeito do que é o amor.
O amor para o povo de Corinto estava voltado à luxúria e apetites sexuais. Um templo fora construído a deusa Afrodite, considerada a deusa do amor, onde lá as pessoas adoravam-na e praticavam atos sexuais.
Assim como em Corintio, hoje ainda há certa confusão em relação ao que é o amor. Nossa sociedade ainda confunde amor a luxuria, relacionamento a prazeres momentâneos. O Filosofo Bauman declara que vivemos em um tempo que escorre pelas mãos, um tempo líquido em que nada é para persistir. Não há nada tão intenso que consiga permanecer e se tornar verdadeiramente necessário.
Podemos perceber que nos dias atuais, alguns relacionamentos (graças a Deus não são todos!!!!) não se verifica a cumplicidade e o companheirismo entre os casais. As pessoas não querem crescer e passar por momentos difíceis juntos, acreditam que o relacionamento é constituído apenas por bonanças. Nos impasses que ocorrem, já terminam e dizem que o amor acabou. Mas será mesmo?
Sabiamente o apostolo Paulo explicou sobre a essência do amor: “No amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. E se é verdadeiramente amor jamais acaba.
O amor é construído dia após dia, envolve a disposição mútua de crescer e progredir juntos, dispondo a colocar-se do lado do outro, repartir um pouco de sua vida com o outro, é incentivar, é corrigir, é disciplinar, é acarinhar, é admirar, é quer bem, é amar.
O legal de tudo isso, é que é possível vive-lo, basta apenas permitir-se e não permitir que entrem em nossos corações os conceitos antigos e distorcidos do que é amor.
E viva o Amor!
Paulo Henrique
Professor
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