“Se não sirvo para concorrer, porque serviria pra apoiar”, dispara Cícero
O senador Cícero Lucena (PSDB-PB), admitiu, nesta segunda-feira (9), não subir no palanque do seu partido, caso não seja escolhido para concorrer ao Senado este ano. Ele disse que apesar de o estatuto do partido lhe garantir disputar a reeleição, Cícero Lucena disse que se isso acontecer, não vai recorrer ao TRE para ver garantido o seu direito. Segundo Cícero, caso o PSDB lhe negue legenda, ele atuará apenas como um simples expectador e não participará da campanha este ano. “Eu só não vou bater chapa. Se eu chegar no TRE e registrar minha candidatura ao Senado, eu serei candidato ao Senado, mas não vou fazer isso. A Justiça Eleitoral entende que o estatuto do partido é o que vale, mas isso não me interessa”, contou.
Cícero não poupou críticas à forma como as coisas vêm sendo conduzidas pelo partido na Paraíba, e questionou o fato de o deputado Ruy Carneiro ser apontado atualmente como o ‘preferido’ para ocupar a vaga de vice-governador. “Os dois são do PSDB. Ou Ruy mudou de partido? Eu levei mais partidos para a coligação do que o PTB acrescentará ao tempo de TV”, queixou-se Cícero.
O tucano também revelou ter sido convidado para presidir o Solidariedade na Paraíba e que na época conversou com Cássio sobre abrir mão da sua reeleição em favor de Rômulo Gouveia ou um nome do PMDB, visando o fortalecimento do projeto do colega de Senado. “Eu disse que não sairia e expus a Cássio os nomes dos possíveis candidatos ao Senado neste ano, que seriam eu, José Maranhão, Aguinaldo Ribeiro, e que se ele achasse que para consolidar a candidatura dele ao Governo poderia ser feito um acordo com o PMDB, ele poderia fazer uso de minha vaga ao Senado. Ou para Rômulo Gouveia. Para os outros, eu disse que queria critérios, como a pesquisa. Sei que hoje não há a mínima condição de existir uma composição com o PMDB, mas eu abriria mão para o PMDB”, disse Cícero.
Lucena também revelou que há mais de 60 dias não conversa com Cássio e nem com Ruy Carneiro, e reiterou a sua disposição de não participar da campanha este ano, caso tenha sua postulação preterida. “Se eu não for candidato, obviamente não vou participar da campanha. Se eu não sirvo para concorrer, porque eu serviria para apoiar?”, questionou.
Portal do Litoral PB
com ParlamentoPB
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