Publicado em: 14 jan 2015

Promotora de Justiça e Direitos Humanos apuram abusos em operação policial no Presídio de Sapé

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O Ministério Público do Estado da Paraíba encaminhou uma promotora de justiça ao Presídio Regional de Sapé, no intuito de apurar possíveis abusos praticados na Operação Leviatã, que envolveu 100 agentes penitenciários da Força Tática Penitenciária (FTPen) e Grupo Penitenciário de Operações Especiais (Gpoe), realizada na segunda-feira (12).

A promotora Ana Carolina apurou denúncias de familiares dos presos, além das denúncias do diretor do presídio, Silva Neto que exerce um trabalho de ressocialização reconhecido em todo Brasil.

Ana Carolina observou que os equipamentos da Rádio Alternativa Ressocializando foram todos quebrados e a biblioteca do presídio foi destruída.

De acordo com o secretário de Estado da Administração Penitenciária, Wagner Dorta, na operação, em Sapé foram apreendidos celulares, espetos, uma máquina de lavar e um telão de LCD.

Porém o diretor do presídio contestou e estranhou a informação tão divulgada nos meios de comunicação. “A verdade é que não foi encontrado nem armas e muito menos drogas. Essa seria a informação correta para divulgar, acho que numa operação dessa imensidão, não achar o que comumente se encontra em presídios, seria motivo de reconhecimento de um projeto”, disse Silva Neto.

Ainda em forma de esclarecimento, Silva Neto disse que as furadeiras encontradas no local, são das obras de ampliação do presídio, que está construindo uma sala de aula maior e um ambulatório médico. A TV LCD é do projeto cinema no presídio que faz parte da ressocialização implantada na unidade. “Até uma chocadeira de ovos foi destruída. Porque criamos cinquenta galinhas para o consumo interno, como forma de economizar, a chocadeira nos foi doada por um fazendeiro da região, assim como os demais produtos encontrados, todos vieram de doações”, esclareceu o diretor.

Nesta quarta-feira (14) Uma Comissão Estadual de Direitos Humanos, formada por Padre Bosco, Marinho Mendes, Laura Berço, junto com a Pastoral carcerária com Guiany Campos, Lurdes Loureiro, Fabio Olívio e também da Uniupas Internacional do Pastor Kepler Arruda, Pastor Celso, além de uma comissão de vereadores de Sapé, visitarão a unidade prisional, no intuito de esclarecer as denúncias de abusos e assim formular um documento oficial sobre o caso.

 

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Com Assessoria




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