Publicado em: 18 maio 2015

Promotor se finge de morto após ser baleado por dupla

promotor

O promotor de Justiça Paulo Stélio Sabbá Guimarães, baleado ao chegar em casa, na Zona Oeste de Manaus (AM), se fingiu de morto para tentar escapar dos dois homens que o abordaram na sexta-feira (15). “Isso realmente ocorreu”, confirmou, o procurador-geral do Ministério Público, Fábio Monteiro, que fez uma reunião neste sábado (16) para discutir a tentativa de homicídio.

Em entrevista à Rede Amazônica, o procurador-geral afirmou que as investigações levam em conta duas possibilidades: uma tentativa de assalto ou um crime contra a atuação do promotor, que é titular da 63ª Promotoria de Justiça de Urbanismo.

“[Vamos verificar se foi] alguma coisa em represália. Precisamos identificar as investigações e os procedimentos que ele tinha na promotoria, para saber se havia algum motivo para alguém ficar descontente a esse ponto, de tentar conta a vida de um membro do Ministério Público”, disse Fábio Monteiro.

Paulo Stélio recebeu alta no sábado (16). Segundo o procurador-geral, foram tomadas medidas para garantir a segurança do promotor e da família dele.

“Nós determinamos escolta. Não podemos descartar nenhuma linha de investigação”, acrescentou.

Entenda o caso

O promotor Paulo Stélio foi baleado com três tiros ao chegar em casa, na Zona Oeste de Manaus. Uma câmera de segurança da residência onde mora o servidor registrou a ação dos suspeitos.

Nas imagens, a vítima aparece chegando de carro na casa, por volta das 13h30. Ao colocar o veículo na garagem, ele é surpreendido pelos suspeitos, que invadem o local em uma motocicleta.

O garupa da moto aparece na imagem logo em seguida. Ele ameaça o promotor com um revólver e chega a forçar as portas do veículo para que o promotor saísse do automóvel. A vítima chegou a buzinar para chamar a atenção dos vizinhos, mas foi alvejado por tiros de pistola calibre 380, informou o MP-AM.

Em nota, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) afirma que montou uma força-tarefa para investigar o caso.

Portal do Litoral PB

Com MaisPB



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