Publicado em: 25 jul 2014

Primo do goleiro Bruno revela à policia onde está o corpo de Eliza Samudio

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A Polícia Civil vai fazer buscas nesta sexta-feira (25) pelo corpo de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes. A nova tentativa de encontrar os restos mortais da modelo, a 13ª em quatro anos, é motivada pela declaração do primo do jogador, Jorge Rosa Sales, que afirmou saber onde Eliza foi enterrada.

Segundo o delegado Wagner Pinto, chefe do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), que ouviu Jorge nesta quinta-feira (24), houve “coerência” no depoimento do rapaz.

— Ele descreveu preliminarmente e o local assemelha-se ao que ele apresentou. Essa hipótese vai ser confirmada ou não amanhã.

Uma equipe de peritos deve começar a fazer as “escavações necessárias” às 9h. Ainda conforme o policial, caso nada seja encontrado, a situação do primo de Bruno não deve mudar. Jorge, que era adolescente na época do crime, cumpriu medida socioeducativa por participação no assassinato. Ele era considerado testemunha-chave no caso.

— A situação não muda. Ele já respondeu penalmente pela sua participação enquanto adolescente.

O primo do goleiro disse em entrevista à rádio Tupi, do Rio de Janeiro, que o corpo de Eliza foi enterrado em um terreno próximo ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Nova versão

Morando atualmente no Rio de Janeiro, Sales ainda contou ao repórter Marcus Marinho que Eliza não foi esquartejada. Segundo ele, a modelo teve a mão cortada pelo ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. Cerca de quatro anos após a morte, Jorge afirma que decidiu apontar o paradeiro do corpo para “ter a mente tranquila”.

— Eu sei chegar tranquilo, é uma estrada de chão bastante deserta, identifico perto de um coqueiro, um lugar praticamente abandonado. Sei apontar onde ela está, para que a mãe dela possa enterrar ela, pelo menos.

Na entrevista, Sales alega ainda que o primo não sabia que Eliza seria assassinada. Segundo ele, a modelo foi asfixiada por Bola, na casa dele, em Vespasiano, região metropolitana. No local, Bola ainda chegou a dizer que era da polícia e que ela deveria ficar tranquila, já que passaria somente uma noite lá. No entanto, ele pediu para ver a mão de Eliza e aproveitou para aplicar um golpe fatal nela.

— Ele rodou ela e deu uma gravata, caiu com ela no chão. O Macarrão [Luiz Henrique Romão] veio por cima e amarrou a mão dela. Ele engravatou ela até ela morrer.

Em seguida, eles teriam enrolado o corpo de Eliza em um lençol e o colocado em um saco plástico de cor preta. Por fim, enterraram o cadáver em uma cova que já havia sido previamente cavada com a ajuda de uma máquina.




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