Primeiros caixas eletrônicos de criptomoedas chegam ao Brasil
A empresa estadunidense Coin Cloud instalou no Brasil os primeiros caixas eletrônicos voltados para criptomoedas. Presentes em locais de São Paulo e Rio de Janeiro, as máquinas permitem realizar transações com 29 tipos diferentes de criptoativos como Bitcoin, Ethereum e outras.
Assim como um caixa eletrônico comum, o usuário só precisa de seguir uma série de instruções na tela da máquina para realizar transações rápidas. Segundo a empresa responsável pelo serviço, o sistema chega ao país com toda a interface em português.
As compras e vendas são feitas após a realização de uma verificação em duas etapas com o celular. Em seguida, o usuário só precisa escolher o criptoativo que será negociado e inserir o dinheiro.
Após a operação, o dinheiro depositado é transferido instantaneamente para a carteira digital do consumidor. No lançamento, os usuários terão a opção de realizar compras a partir de R$ 10 e vendas de pelo menos R$ 50.
Expansão para o Brasil
Dos 10 caixas eletrônicos que a Coin Cloud instalou no país, uma máquinas está na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, enquanto os outros nove aparelhos podem ser utilizados em São Paulo, nos bairros Pinheiros, Jardins, Itaim Bibi, Brooklin e Vila Andrade, além de Alphaville e Sorocaba.
O Brasil é o primeiro país do mundo a receber os serviços da Coin Cloud fora dos Estados Unidos, e a empresa promete que mais caixas devem ser instalados futuramente. A companhia oferece seus serviços na América do Norte desde 2014 e já possui mais de mil máquinas instaladas.
Segundo Chris McAlary, CEO da Coin Cloud, o país foi escolhido para dar início à expansão da empresa por causa do interesse crescente dos brasileiros por criptoativos. “Uma pesquisa recente, publicada pela Forbes, coloca o país em segundo lugar em porcentagem de pessoas que possuem criptomoedas, atrás apenas da Turquia”, explica o executivo.
Recentemente, o governo brasileiro também mostrou interesse no setor e confirmou que uma criptomoeda oficial do Brasil está em desenvolvimento.
TecMundo
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