Posse de Toffoli na presidência do TSE reúne Dilma, Aécio e Campos
A solenidade de posse do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, na presidência do Tribunal Superior Eleitoral, na noite desta terça-feira (13/5), contou com a presença da presidente Dilma Rousseff, na mesa das autoridades, tendo ao seu lado o vice-presidente da República, Michel Temer, e os presidentes do Senado e da Câmara. Mas o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex- governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), pré-candidatos à sucessão de Dilma Rousseff, marcaram presença no auditório do TSE, na condição de convidados.
Aos 46 anos, Dias Toffoli – que é um dos três ministros do STF que formam, no momento, o plenário de sete cadeiras do TSE – foi advogado-geral da União no Governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e chegou a atuar como advogado do PT na Justiça eleitoral. Com um mandato de dois anos, Toffoli vai “presidir as eleições gerais de outubro próximo”. Ele está no TSE desde maio de 2012.
A presidente Dilma Rousseff chegou ao tribunal diretamente do Nordeste, onde fez vistorias em trechos de três estados das obras de transposição do Rio São Francisco. O senador Aécio Neves foi à posse do novo presidente do TSE na companhia do deputado Carlos Sampaio, coordenador jurídico do PSDB. O pré-candidato Eduardo Campos “justificou” sua presença na solenidade por ser “presidente nacional de um partido político”, o PSB, acrescentando que numa posse de presidente do TSE “os partidos devem estar presentes”.
A posse
A cerimônia de posse de Dias Toffoli durou exatamente uma hora. Ele foi saudado pelo seu antecessor, ministro Marco Aurélio; pelo ministro João Otávio de Noronha, em nome dos colegas do TSE; pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot; e pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinicius Furtado Coêlho. Os dois últimos sublinharam a importância do TSE como o “Tribunal da Democracia”.
No seu discurso, ao encerrar a solenidade, Toffoli ressaltou que “a verdade eleitoral é a razão de ser da Justiça eleitoral” (citando Calos Velloso, que presidiu o STF e o TSE), e citou como “desafios” da Justiça eleitoral, entre outros, os seguintes: adaptar-se às novas tecnologias e às novas mídias, “ampliando o espaço da praça pública”; repensar as formas de consulta popular, incluindo o plebiscito; aprimorar ainda mais a urna eletrônica; enfrentar o problema da “fragilidade partidária” e o custo eleitoral; discutir com o Congresso, votar e aprovar um novo Código Eleitoral.
Portal do Litoral PB
Com JB Online
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