Publicado em: 30 maio 2024

Polêmica: Ginecologista se recusa a atender mulher trans e caso repercute nas redes sociais


Um vídeo que circula na internet tem gerado intensa discussão após uma mulher trans denunciar que uma ginecologista recusou-se a atendê-la. A paciente, visivelmente indignada, afirmou que processará a médica por humilhação pública e recusa de atendimento. O vídeo, cuja localização exata não foi revelada, foi compartilhado pelo jornalista Luiz Bat em suas redes sociais, onde recebeu uma enxurrada de comentários sobre o incidente.

Detalhes do Caso

No vídeo, a mulher trans relata que a ginecologista se recusou a prestar atendimento a expondo a uma situação constrangedora diante de outras pessoas na sala de espera. A paciente, cuja identidade não foi divulgada, expressou sua frustração e prometeu tomar medidas legais contra a profissional de saúde.

Desafios na Saúde Trans

A saúde trans no Brasil ainda enfrenta muitos desafios. A jornada de saúde para uma pessoa trans envolve diversas particularidades, incluindo terapia hormonal, cirurgias de afirmação de gênero e a necessidade de acompanhamento médico contínuo. Profissionais capacitados em especialidades como ginecologia e endocrinologia são essenciais para fornecer o cuidado adequado.

Contudo, conforme explica a Dra. Lucia Alves Lara, ginecologista, obstetra e coordenadora do Ambulatório de Incongruência de Gênero do Centro de Reprodução Humana do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, as políticas públicas voltadas à população trans ainda são recentes e restritas. Isso resulta em uma carência de preparação e capacitação de muitos profissionais de saúde para atender essa população de maneira adequada e respeitosa.

Repercussão e Reações

A publicação do vídeo pelo jornalista Luiz Bacci suscitou diversos comentários, com opiniões divididas. Muitos internautas expressaram solidariedade à mulher trans, ressaltando a necessidade de maior inclusão e respeito nos serviços de saúde. Outros, porém, questionaram a necessidade do atendimento ginecológico para pessoas trans.

 




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