Pitimbu realiza 1ª caminhada contra a exploração sexual infantil
A Secretaria Municipal de Trabalho e Ação Social, através do, CRAS, Secretaria de Educação e Prefeitura Municipal de Pitimbu, litoral sul do estado, na tarde desta sexta-feira(23) às 14:00 horas realizou uma caminhada pelas ruas da cidade, com a concentração na Ladeira a caminhada teve como objetivo de conscientizar a todos sobre a campanha do Dia Nacional de Combate ao Abuso Sexual e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a data é comemorada em todo Brasil dia 18 de maio.
Evento ainda contou com alunos das escolas municipais e população que vestiram as camisas contra esses abusos.
A mobilização, segundo Geilce Azevedo, Sec.de Trabalho e Ação Social de Pitimbu é uma forma de trazer à tona a violência cometida contra crianças e adolescentes em nossa cidade, assim como em todo o país. Faixas e cartazes com informações sobre as formas de denunciar a violência contra os menores e os locais indicados para a realização dessas denúncias foram mostradas durante a caminhada.
Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) revelam que somente no Brasil, são registrados em média 129 casos de violência psicológica, física e sexual e negligência contra crianças e adolescentes.
Segundo relatório do Disque Denúncia 100, a cada hora são registrados cinco casos de violência contra meninas e meninos. Apesar dos números alarmantes, o presidente revela que a situação é muito pior. Estima-se que a cada caso denunciado outros quatro são omitidos.
“Muitas crianças deixam de denunciar os abusos por medo, por vergonha ou pelo fato de que o abusador é um familiar ou alguém muito próximo da família. O que faz com que a violência seja praticada durante muito tempo.”
De acordo com o prefeito, Leonardo Barbalho (PSD), o que falta as pessoas é a conscientização de que a violência sexual contra a criança e adolescente é um crime e precisa ser denunciado.
“Os pais precisam ficar atentos as mudanças de comportamento dos filhos e, principalmente, as pessoas que freqüentam a casa. Porque infelizmente, o abusador é sempre alguém muito próximo da família. E seja qual for o tipo de abuso, o criminoso precisa ser denunciado para que não venha repetir com outra criança.”
Ascom
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