Publicado em: 4 maio 2014

Pesquisa descarta vitória de Dilma no 1º turno, mas método beneficia tucano

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Está praticamente descartada a chance de vitória da presidente Dilma Rousseff (PT) no primeiro turno das eleições presidenciais de 2014. Pelo menos é o que mostra uma pesquisa do Instituto Sensus, divulgada neste sábado 3. O levantamento coloca a petista com 35% das intenções de voto, seguida pelo senador mineiro Aécio Neves (PSDB), com 23,7%, e pelo ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), com 11%. Como os adversários de Dilma têm juntos 34,7% dos votos, a eleição só seria decidida no segundo turno. O levantamento, no entanto, causou polêmica ao usar um método que beneficia o candidato tucano.

De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, o instituto apresentou o nome dos presidenciáveis aos entrevistados em ordem alfabética, enquanto que o comum é apresentar os candidatos em disco, que traz os nomes em formato circular. A explicação é que, quando os nomes são dispostos em listas, o eleitor tem tendência a escolher o primeiro indicado na tabela, que no caso é Aécio Neves. Ainda de acordo com o jornal, o próprio Sensus sempre utilizou discos em seus levantamentos. Por isso, a reportagem informa que procurou o diretor do instituto, Ricardo Guedes, para questioná-lo sobre a utilização de um método diferente. O diretor, no entanto, teria afirmado que estava em uma reunião e que não se manifestaria antes da publicação dos resultados.

A pesquisa do Instituto Sensus foi realizada em parceria com a revista Isto É, no dia 28 de abril, e tem uma margem de erro de 2,2%. De acordo com a publicação semanal, Dilma também não vence no primeiro turno mesmo quando o eleitor é colocado diante de uma lista mais ampla, incluindo os nomes de pré-candidatos nanicos como Levy Fidelix (PRTB) e Randolfe Rodrigues (Psol), por exemplo.

Além disso, o levantamento ouviu as entrevistas sobre a avaliação do governo Dilma. O resultado foi que 66,1% das pessoas consideram a gestão da petista como regular ou negativa e 49,1% desaprovam o desempenho pessoal da presidenta. Além disso, metade dos eleitores (50,2%) acredita que o Brasil não está no rumo certo. Sobre este resultado, O Estado de S.Paulo também publicou que as perguntas sobre a gestão petista foram feitas depois de questionamentos sobre perda do poder de compra de “alimentos e outros produtos” desde o ano passado. Especialistas ouvidos pelo jornal explicaram que “uma pergunta sobre conjuntura política ou econômica colocada antes da avaliação de governo também pode induzir a resposta”.

 

Portal do Litoral PB

Com Carta Capital 




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