Perigo! Viaduto de Santa Rita continua se ‘despedaçando’ e Dnit não faz nada
Os problemas de infraestrutura em um viaduto localizado na cidade de Santa Rita, Grande João Pessoa, ainda não foram solucionados. O problema foi registrado em um trecho em que as BRs 101 e 230 se cruzam.
Em setembro de 2013, o internauta Odilon do Egito publicou essa foto e disse que estava ficando com medo de trafegar por baixo do viaduto. A foto feita por Odilon mostrava que a estrutura do viaduto estava deteriorada. Aparece uma série de buracos, vergalhões à mostra e outro praticamente soltos. O mesmo quadro foi encontrado pela equipe da TV.
De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), os danos foram causados por um caminhão que transportava a base de um gerador de energia eólica que tentou passar por baixo do viaduto e ficou preso.
Providências
Na época da primeira publicação, o Dnit informou que o caso já estava “sob o controle do órgão” e que aguardava “recursos para licitar o projeto de recuperação do viaduto”, que o local não apresentava “risco de cair, mas foi interditado uma pista do local por motivo de segurança”.
Tonéis foram colocados para evitar o tráfego intenso no período de avaliação da dimensão do problema por parte dos técnicos. Mas, mesmo depois da análise, eles foram deixados no acostamento para que os usuários diminuíssem a velocidade no ponto mais delicado. Os tonéis acabaram se tornando causa de insatisfação por parte da população.
Segundo o frentista Edeilton Gomes, que trabalha em um posto próximo ao local, é comum ver motoristas reclamando de acidentes causados pelos tonéis. “De vez em quando acontece um acidente”, relata.
Licitação iniciada
De acordo com o DNIT o laudo identificou que não houve comprometimento na estrutura do viaduto, mas, mesmo assim, já foi iniciado um processo de licitação para recuperação dos danos com a expectativa de conclusão em média de seis meses.
A estimativa do Dnit é de que aproximadamente 30 mil carros passem diariamente pelo viaduto, muitos deles relatam insegurança pelos riscos de acidentes, pois ainda é possível ver estruturas de ferros distorcidas e buracos no concreto. “Medo a gente sempre tem, quem passa por baixo vê que existe risco de cair a qualquer momento”, disse Edion Oliveira, autônomo.
Acompanhe as notícias do Portal do Litoral PB pelas redes sociais: Facebook e Twitter