Publicado em: 4 maio 2014

Parreira admite que lista de Felipão poderá surpreender: ‘Não vai agradar a 100%’

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De quatro em quatro anos, em meados de maio, as atenções do País se voltam para uma folha de papel. E assim será na quarta-feira, quando o técnico Luiz Felipe Scolari anunciará, a partir das 11h30, no Vivo Rio, os 23 jogadores que vestirão a camisa da seleção na Copa do Mundo.

A polêmica está garantida. Braço direito de Felipão, o coordenador técnico Carlos Alberto Parreira deixou escapar ao Jogo Extra que vai ter gente torcendo o nariz para a lista elaborada com sua participação.

– Não vai agradar a 100%. Quem estava menos cotado, talvez tenha ficado mais, nesses últimos dias. E pode ser que quem estava mais cotado, tenha ficado menos – despistou Parreira.

O Jogo Extra fez a seguinte pergunta a sete personalidades ligadas ao futebol: “Se você fosse o técnico da seleção, qual seria a sua lista de 23 jogadores para a Copa?” Houve 10 escolhidos por unanimidade entre os 40 nomes citados pelos “técnicos”: Daniel Alves, Marcelo, Thiago Silva, David Luiz, Paulinho, Luiz Gustavo, Oscar, Fred, Neymar e Jô.

Participaram da votação Neto (ex-Corinthians), Júnior (ex-Fla), Túlio (ex-Botafogo), o técnico Valdir Espinosa, o ex-goleiro da seleção Waldir Peres, o capitão do tri, Carlos Alberto Torres, e o tetracampeão Ricardo Rocha.

Ex-jogadores e ex-técnicos fizeram suas listas
Ex-jogadores e ex-técnicos fizeram suas listas Foto: Felipe Nadaes / Arte Extra

Candidato a uma possível polêmica, Philippe Coutinho, camisa 10 do Liverpool, apareceu na lista de quatro dos sete “técnicos”. Embora jamais tenha sido lembrado por Felipão, o jogador não jogou a toalha.

– Claro que tenho esperança. Até o dia 7, tudo pode acontecer. Sei que não é fácil, mas estou trabalhando para ajudar meu clube e chegar na seleção. Ainda sonho com isso – disse Coutinho, por e-mail, ao Jogo Extra.

Ao justificar a inclusão de Philippe Coutinho entre os meias da sua lista, Carlos Alberto Torres criticou a convocação feita por Dunga para a Copa da África do Sul:

– Philippe Coutinho está bem e poderia ser aproveitado na próxima Copa. Dunga deveria ter levado o Neymar, em 2010, para pegar experiência… – disse.

Com as dúvidas quicando, Parreira recorreu ao inglês para responder sobre a possibilidade de polêmica:

– I hope not (eu espero que não) – desconversou.

POLÊMICA NO GOL

Em 2010, os jornalistas se assustaram com o último nome da lista de Dunga divulgado no telão do auditório de um hotel na Barra: Grafite. Ao contrário do ocorrido na convocação para a Copa da África do Sul, dessa vez, uma das maiores dúvidas será desvendada logo no anúncio dos três primeiros nomes.

Se Julio Cesar, do Toronto, e Jefferson, do Botafogo, são pule de dez, o terceiro goleiro da lista de Felipão ainda é uma incógnita. Os “técnicos” selecionados pelo Jogo Extra apontaram sete possibilidades para a posição. Depois de Julio Cesar e Jefferson, com seis votos, o mais cotado foi Fábio, do Cruzeiro, citado em quatro listas.

Também foram lembrados Cássio, do Corinthians; Rogério Ceni, do São Paulo; Victor, do Atlético-MG ,e Neto, da Fiorentina.

— É preciso sempre pensar na Copa seguinte. Por isso, eu levaria o Neto, um goleiro jovem, de 24 anos — justificou Ricardo Rocha.

O critério do ex-zagueiro não foi seguido por Túlio. O ex-atacante do Botafogo preferiu prestigiar os mais experientes na sua “convocação”:

— Por mim, Robinho iria sem responsabilidade. Estaria ali para trabalhar nos bastidores — justificou.

Não faltam argumentos, mas Felipão costuma ser duro. Antes da convocação para a Copa de 2002, o Brasil clamou por Romário, que até chorou, implorando pela chance. Felipão, comandante daquela campanha que resultou no pentacampeonato, mostrou quem mandava ali. Deixou Romário fora e encarou os críticos.

 

Portal do Litoral PB

Com Extra 

 




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