Publicado em: 24 nov 2013

Paraíba receberá mais de R$ 7,8 milhões para ações de combate à dengue no Estado

dengue2O Ministério da Saúde está repassando um total de R$ 7.882.619,57 para a Paraíba intensificar as medidas de vigilância, prevenção e controle da dengue. Desses recursos, R$ 5.693.134,35 serão destinados aos municípios paraibanos, para serem aplicados na qualificação das ações de combate ao mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, o que inclui o aprimoramento dos planos de contingência.

Em contrapartida, os municípios precisam cumprir algumas metas, como disponibilizar quantitativo adequado de agentes de controle de endemias, garantir cobertura das visitas domiciliares pelos agentes, adotar mecanismos para a melhoria do trabalho de campo, realizar o Levantamento Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) e o Levantamento de Índice Amostral (LIA), com ampla divulgação nos veículos de comunicação locais, como também notificar os casos graves da doença, entre outras ações.

Índice de Infestação Predial – De acordo com levantamento feito pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), após a conclusão do Índice de Infestação Predial (IIP%) realizado em 170 municípios da Paraíba, no período 1° de outubro a 10 de novembro, 51 municípios (22,8%) foram classificados como baixo risco, 80 (35,8%) como médio risco, 39 (17,4%) como alto risco e 53 municípios (23,8%) sem informações.

 

“Nos 119 municípios classificados em situação de alerta e risco, as residências pesquisadas apresentaram larvas do mosquito, em sua maioria em depósito ao nível do solo e também em depósitos para armazenamento de água. É considerado estado de alerta quando os imóveis pesquisados apresentam índice entre 1,5 a 3,9%, satisfatório quando fica abaixo de 1% e estado de risco acima de 3,9%”, informou Antônio Neto, do Núcleo de Fatores Biológicos da SES. Segundo ele, esses dados são importantes para nortear os trabalhos dos gestores municipais na identificação dos bairros e ruas com maior número de focos de reprodução do mosquito da dengue.

Os 51 municípios classificados como baixo risco são: Amparo, Aparecida, Baía da Traição, Baraúnas, Belém, Bernardino Batista, Bonito de Santa Fé, Boqueirão, Cabedelo, Caiçara, Cajazeirinha, Camalaú, Coremas, Coxixola, Cubati, Cuité, Cuitegí, Curral Velho, Dona Inês, Guarabira, Gurinhem, Gurjão, Igaracy, João Pessoa, Lagoa de Dentro, Lastro, Mãe D’água, Manaíra, Montadas, Monte Horebe, Nova Olinda, Olivedos, Passagem, Pedra Branca, Pedra Lavrada, Pilões, Pilõezinhos, Pombal, Quixabá, Riachão do Poço, São Sebastião de Lagoa de Roça, São Domingos de Pombal, São Francisco, São João do Cariri, São João do Tigre, Sobrado, Sossego, Sumé, Taperoá, Tenório e Vieiropólis.

Os 80 municípios classificados como médio risco são: Alagoinha, Araçagi, Arara, Araruna, Areia, Areial, Bananeiras, Barra de Santana, Bayeux, Boa Vista, Borborema, Brejo do Cruz, Brejo dos Santos, Caaporã, Cachoeira dos Índios, Caldas Brandão, Campina Grande, Campo de Santana, Caraúbas, Catingueira, Caturité, Conceição, Condado, Congo, Damião, Diamente, Duas Estradas, Esperança, Frei Martinho, Ibiara, Imaculada, Juazeirinho, Juru, Lagoa, Lagoa Seca, Logradouro, Lucena, Malta, Mamanguape, Marizópolis, Mataraca, Mato Grosso, Maturéia, Mogeiro, Monteiro, Munlugu, Nazarezinho, Nova Floresta, Nova Palmeira, Olho D’água, Ouro Velho, Parari, Paulista, Piancó, Pirpirituba, Picuí, Princesa Isabel, Riachão, Salgadinho, Salgado de São Félix, Santa Cruz, Santa Rita, Santana de Mangueira, Santana de Garrotes, São Bentinho de Pombal e São João do Rio do Peixe.

Já os 39 municípios classificados com alto risco foram: Alagoa Grande, Alagoa Nova, Alhandra, Areia de Baraúnas, Barra de Santa Rosa, Belém do Brejo do Cruz,Bom Jesus, Bom Sucesso, Cacimbas de Areia, Cacimbas, Cajazeiras, Casserengue, Catolé do Rocha, Desterro, Emas, Fagundes, Ingá, Itabaiana, Itaporanga, Itatuba, Jericó, Juarez Távora, Junco do Seridó, Juripiranga, Livramento, Massaranduba, Patos, Pocinhos, Prata, Santa Luzia, Santa Terezinha, São Bento, São Mamede, Sapé, Serra Branca, Sertãozinho, Teixeira, Triunfo e Zabelê.

A Gerência Operacional de Vigilância Ambiental da SES (GOVA) recomenda que os municípios que não têm cobertura de 100% dos Agentes de Combate a Endemias (ACEs) devem abrir edital de seleção ou concurso público, como forma de minimizar os efeitos dos vazios sanitários, ou seja, das áreas descobertas. Já os municípios que apresentam médio e alto risco devem intensificar as visitas domiciliares, enfatizando o tempo de permanência no interior das residências e a qualidade do trabalho educativo. Além disso, as Secretarias Municipais de Saúde devem analisar as áreas com baixa cobertura e elevada pendência, utilizando mecanismo e/ou estratégias que possam diminuir o percentual de imóveis pendentes e fechados.

 




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