Papa fala sobre mudanças climáticas e pede mais consciência ecológica
A declaração assinada por prefeitos e governadores de várias partes do mundo, durante o encontro com o Papa Francisco, no Vaticano, será levada à Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas, em Paris, em dezembro.
A declaração afirma que o tempo para fechar um acordo que possa diminuir o aquecimento global e salvar o planeta está se esgotando. O grupo cobrou uma atitude dos líderes mundiais para salvar o meio ambiente e combater a pobreza.
O encontro foi um convite do Papa Francisco, um mês depois da divulgação da encíclica que liga a miséria à degradação do meio ambiente pelo homem.
De acordo com Francisco, o trabalho mais efetivo não é feito pelos governos centrais, mas sim pelos governos locais, nas periferias.
Ao todo, 65 prefeitos e governadores do mundo inteiro discutiram as mudanças climáticas e o futuro da humanidade.
Ao lado do cardeal brasileiro Dom Cláudio Hummes, Francisco precisou que a sua não é uma encíclica verde, mas social porque o cuidado com o ambiente não é só verde, disse ele, mas uma atitude de ecologia humana.
No fim, Francisco tirou uma foto com todos os prefeitos que assinaram uma declaração conjunta. Eles entregaram ao Papa uma carta em que pedem recursos e tecnologia dos países mais ricos para ações locais de combate às mudanças climáticas.
“É um contexto inédito em que o Papa chega tão perto da população por meio dos prefeitos que governam as cidades. É impressionante a ousadia desse gesto e, além disso, a combinação virtuosa entre a agenda ambiental e a agenda social, que estavam meio separadas e a encíclica do Papa reuniu o que nunca devia ter sido separado”, disse Fernando Haddad, prefeito de São Paulo.
Com G1
Acompanhe as notícias do Portal do Litoral PB pelas redes sociais: Facebook e Twitter