Operação Cratos prende suspeitos de assassinatos na Paraíba
Uma operação da Polícia Civil, nomeada de “Cratos”, prendeu quatro pessoas e apreendeu um adolescente na manhã desta quarta-feira (29), em João Pessoa. De acordo com a Polícia, o grupo detido é suspeito de assassinados ocorridos entre os anos de 2013 e 2014, principalmente no bairro do Valentina, na capital paraibana. Ainda segundo a Polícia, depois da ação, outros dois suspeitos de homicídios também foram presos no bairro do Altiplano.
“Precisávamos dar uma resposta à comunidade” ressaltou a delegada titular da Homicídios, Roberta Neiva, sobre o resultado da operação. De acordo ela, a ação policial foi muito importante para desarticular o grupo que aterrorizava a população não só do Valentina, mas também de bairros próximos, como o Mussumagro, o Parque do Sol, entre outros. “Investigamos, buscamos indícios, levantamos informações e conseguimos chegar a esta quadrilha. É importante destacar que nesta operação conseguimos prender o homem que é apontado como chefe do grupo”, disse ela.
Um dos homens detidos, de 35 anos, era o responsável por listar os assassinatos e reunir adolescentes para trabalhar no grupo, de acordo com o que explicou a delegada responsável pelas investigações, Maria das Dores Coutinho.
“As informações levantadas apontavam que ele reunia adolescentes, listava as vítimas e as executava em qualquer hora e lugar, não se importando com quem estivesse por perto e a ordem era essa: atirar e matar todos que estivessem ao lado ou perto de quem estava marcado para ser assassinado. Essa atitude demonstra ações de um grupo extremamente cruel e organizado. Vencemos uma etapa desarticulando esse bando, mas outras prisões estão por vir, principalmente de outras ramificações desta quadrilha”, frisou a delegada Maria das Dores Coutinho.
De acordo com a polícia, os suspeitos detidos na Operação Cratos vão responder pelos crimes de homicídio, tráfico de drogas, porte ilegal de arma e ainda corrupção de menores. Todos vão ser encaminhados para o Sistema Penitenciário, onde devem aguardar a decisão da Justiça.
Portal do Litoral
Com Secom-PB
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