Oficiais de Justiça terão da Acadepol treinamento para defesa durante atividades
Afastamento do lar, penhora, arresto, sequestro, busca e apreensão, despejo, reintegração de posse e intimação de acusados por homicídio, tráfico e violência doméstica são alguns dos atos realizados por Oficiais de Justiça, desarmados, sem coletes balísticos e muitas das vezes sem respaldo da Polícia Militar, por insuficiência de efetivo.
Os riscos dessa atividade externa fundamental à efetivação da prestação jurisdicional vão desde desacato, roubo, furto e cárcere privado, até homicídio. Atento a essa realidade, o Sindojus-PB viabilizou junto ao Tribunal de Justiça e a Esma a realização de um Curso de Segurança Pessoal e Institucional exclusivo para Oficiais de Justiça encerrado semana passada.
O empenho da entidade em garantir o acesso dos OJ’s a treinamento em defesa pessoal e técnicas de segurança essenciais em razão de ameaças e prevenção a situações de risco relacionadas às execuções de suas atividades terá um reforço de peso com a Academia de Polícia Civil na promoção de cursos dessa natureza, ministrados por profissionais com expertise na área.
Convênio nesse sentido foi discutido na manhã desta segunda-feira (29) entre o presidente Joselito Bandeira e o diretor da Acadepol e delegado Pedro Ivo, que considerou a iniciativa das mais importantes por proporcionar à categoria uma maior capacidade de entender as complexidades de suas atribuições e lidar da forma mais adequada com elas.
“A receptividade a nossa proposta foi das mais positivas e a partir de agora discutiremos detalhes da parceria, como por exemplo, a definição de locais de treinamentos, como a sede da Academia e outras unidades da Polícia Civil. Só temos a agradecer ao delegado Pedro Ivo e à diretora-adjunta da Acadepol, delegada Anne Caroline,”, afirmou Joselito.
Ele acrescentou que nesse contexto, cursos como gerenciamento de crise, técnicas de abordagem voltadas à segurança do Oficial de Justiça, Direção defensiva, evasiva e ofensiva; técnicas para manuseio e porte de armas, defesa pessoal e atividades de inteligência, deverão compor uma programação de cursos que serão formatados e disponibilizados exclusivamente para a categoria, atendendo a Pedido de Providências formulado pela FENASSOJAF e deferido pelo CNJ.
Acompanhe as notícias do Portal do Litoral PB pelas redes sociais: Facebook e Twitter