Publicado em: 27 maio 2021

Nilda Gondim critica desmonte da Universidade Pública e apoia movimento em favor da Educação

A senadora paraibana Nilda Gondim (MDB) defendeu, nesta quarta-feira (26), o fortalecimento e a manutenção da gratuidade da Universidade Pública brasileira para que todos os segmentos da sociedade, em especial os integrantes das camadas menos favorecidas, possam ter acesso ao ensino superior de qualidade, à pesquisa e à extensão para, dessa forma, poder contribuir ativamente na construção de um futuro mais promissor para o País, notadamente nos campos econômico, social, educacional, cultural e político.

 

Em sessão remota, Nilda Gondim requereu a transcrição, no Diário do Senado Federal, do manifesto “Educação contra a Barbárie”, lido pelo reitor da Universidade Federal da Bahia, professor João Carlos Salles, durante Ato Público Nacional em Defesa da Educação que reuniu, na sede da UFBA, no dia 18 de maio (terça-feira), estudantes, professores e técnicos em Educação de todo o Brasil.

 

No documento citado pela senadora paraibana, o reitor da UFBA afirmou que “o Ato Público em Defesa da Educação foi um exemplo da unidade da Universidade na luta pela ampliação dos direitos de enfrentamento aos preconceitos como um lugar de Ciência, Cultura e Arte”. Salles conclamou toda a sociedade brasileira a “se envolver na luta contra o desmonte das universidades, contra o desrespeito à autonomia universitária, contra a perseguição a professores, técnicos e estudantes, contra a liberdade de opinião e de imprensa”.

 

Em seu breve pronunciamento em defesa da Universidade pública e de qualidade, a senadora Nilda Gondim deu ênfase às afirmativas do reitor João Carlos Salles de que uma parcela do governo busca a desconstrução da universidade pública gratuita inclusiva e de qualidade” e de que “a redução dos recursos orçamentários para a educação comprova essa tentativa de desmonte do ensino público universal e de qualidade”.

 

Representatividade – O Ato Público “Educação contra a Barbárie” recebeu o apoio de intelectuais, parlamentares e personalidades da Educação, Ciência, Cultura e das Artes e contou com a participação de dirigentes da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), da Academia Brasileira de Ciências (ABC), da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino (Andifes), da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da Associação Nacional de Pós-Graduados (ANPG).

 

Também estiveram representados no evento em defesa da Universidade Pública a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino (Proifes), o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) e o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e  Tecnológica (Conif).




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