Netflix não investe em VR porque a tecnologia não serve para ‘maratonar’ séries
Embora o mercado de tecnologia pessoal esteja num momento de empolgação em relação ao advento da realidade virtual (VR), a Netflix não está embalada por tal entusiasmo. E o motivo é simples: a empresa entende que não é confortável usar um óculos para o chamado “binge watching” (fazer maratona de séries).
“Você fica exausto depois de 20 minutos [de uso]”, comentou o CEO da Netflix, Reed Hastings, em entrevista ao VentureBet. “Estamos mais focados numa experiência relaxante.”
Ted Sarandos, que chefia a área de conteúdo, concorda com o patrão e disse, inclusive, que não consegue se imaginar sentando no sofá ao lado da esposa, cada um com um óculos de VR no rosto, para passar duas horas assistindo a alguma coisa na Netflix.
Isso não significa que a empresa despreze a tecnologia, tanto que há aplicativos da Netflix para Oculus Rift e Google Cardboard. Hastings até ressaltou que realidade virtual deve ter um grande impacto na área de jogos, mas lembrou que o mercado ainda está muito pequeno para justificar grandes investimentos em termos de desenvolvimento de conteúdo específico.
Com Olhar Digital
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