Publicado em: 7 jun 2014
“Nem estava com fome”: canibal é liberado mesmo após confessar ter comido amigo durante expedição
Um dos russos acusados de canibalismo em expedição de pesca na Sibéria foi liberado por três anos após confessar ao júri, nesta sexta-feira (6) que realmente comeu o amigo, Andrei Kurochkin, 44 anos, apesar de não estar com fome.
A mulher de Kurochkin, Olga Kurochkin, falou, em depoimento, sobre seu horror diante da brutalidade do assassinato. Os acusados deixaram os pés e a parte traseira do crânio com um pouco de cabelo da vítima.
Segundo o tabloide britânico Daily Mail, Alexei Gorulenko e Alexander Abdullaev eram pescadores e se perderam durante meses em uma expedição na Sibéria. Com a fome, decidiram comer o amigo Kurochkin.
— Isso é tudo o que resta do homem que eu amava. Tendo apenas esses restos mortais, como posso dizer adeus a ele? Estou perdendo a cabeça com isso.
De acordo com o tabloide Siberian Times, Olga disse que Gorulenko e Abdullaev arruinaram a vida dela e a de todos os parentes.
Ela também disse que teme que as autoridades não investiguem o caso adequadamente, já que a lei russa não fala sobre o canibalismo. Desesperada, Olga pediu a intervenção de Putin, o presidente russo, na situação.
A acusação diz que Kurochkin foi espancado pelos dois amigos, teve o corpo desmembrado e cozido. Em seguida, os homens comeram os pedaços do corpo dele. A perícia mostrou que os cortes no corpo tinham sido pensados “cuidadosamente”.
Depois de confessar o crime, Gorulenko foi liberado pela polícia e Abdullaev foi considerado apenas testemunha do impasse. Em depoimento, Abdullaev disse que o homem morreu congelado e que só depois disso que eles o comeram. Dezenas de restos mortais de animais foram encontrados junto aos de Kurochkin.
A viúva disse que está chocada com a decisão do juiz e que recorrerá.
Portal do Litoral PB
com r7
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