Morre o ex-prefeito do Rio de Janeiro Luiz Paulo Conde
Morreu na madrugada desta terça-feira o ex-prefeito do Rio de Janeiro Luiz Paulo Conde, aos 81 anos. Ele estava internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, e lutava desde 2008 contra um câncer de próstata. Ele deixa três filhos e a mulher, Rizza Conde
Conde era arquiteto e esteve à frente da administração da capital fluminense entre 1997 e 2001, como sucessor de César Maia. Conde coordenou programas como Rio Cidade, de revitalização das áreas urbanas, e Favela-Bairro, de reurbanização das favelas cariocas. Em 2000, concorreu à reeleição, mas acabou derrotado pelo próprio Maia, já filiado ao PTB. Depois da da derrota, Conde rompeu com o antecessor e aderiu ao grupo político do ex-governador Anthony Garotinho e entrou para o PSB.
Elegeu-se vice-governador na chapa de Rosinha Matheus, mulher de Garotinho, no pleito de 2002. No ano seguinte, acompanhou Garotinho na troca do PSB pelo PMDB, onde se candidatou a prefeito pela terceira vez, mas terminou em terceiro lugar, atrás de Cesar Maia e de Marcelo Crivella (atualmente no PRB).
A convite do então governador Sérgio Cabral (PMDB), Luiz Paulo Conde assumiu a Secretaria de Cultura do Estado em 2006. Como arquiteto, foi presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil, professor e diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da UFRJ.
O atual prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), decretou luto oficial de três dias na cidade e lamentou a morte de Conde em nota. “O Rio de Janeiro perdeu hoje um grande realizador. Luiz Paulo Conde fez parte de um grupo seleto de cariocas que tiveram o prazer e o orgulho de gerir a nossa Cidade Maravilhosa. Suas mãos ajudaram a projetar importantes transformações como o Rio-Cidade, o Favela-Bairro e a construção da Linha Amarela. Conde foi um inspirador para realizarmos a grande transformação pela qual o Rio de Janeiro passa. Com seu olhar urbanístico, foi um dos primeiros gestores a pensar na revitalização da Região Portuária e na demolição do elevado da perimetral. Arquiteto premiado, Conde tinha orgulho de sua profissão e inspirava-se na arquitetura para executar projetos. Hoje, o Rio está mais triste com sua perda.”
Com Veja
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