Mesmo a Justiça orientando o fechamento, IPP mostra sua importância para a saúde mental
Mesmo a Justiça e alguns vereadores sendo a favor do fechamento do Instituto de Psiquiatria da Paraíba (IPP), em João Pessoa, a unidade saúde continua mostrando sua importância para o atendimento e acompanhamento às pessoas com transtornos mentais não só para João Pessoa como também para toda a Paraíba.
De acordo com a direção do IPP, de 13 a 30 de junho, período em que a unidade de saúde estava liberada para atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), cerca de 60 pacientes deram entrada no Instituto e a maioria encaminhada pelo Pronto Atendimento em Saúde Mental (PASM) de Mangueira que pertence a Prefeitura de João Pessoa. Além do PASM, o IPP recebeu pacientes da região metropolitana da Capital e de cidades do interior do Estado.
O encaminhamento desses pacientes por parte da Secretaria de Saúde da Capital, mostra que os serviços de atendimento a pessoas portadoras de distúrbios mentais de João Pessoa não funcionam a exemplo dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e do Pronto Atendimento em Saúde Mental (PASM). ” E se não fosse o IPP para onde esses mais de 100 pacientes seriam encaminhados”?, indagou Maria do Carmo do Nascimento”, que tem um irmão internado no hospital.
E como agravante para esta situação destaca-se, o fechamento do Hospital São Pedro em João Pessoa, o João Ribeiro em Campina Grande, do Hospital de Cajazeiras, e a diminuição de leitos do Hospital Maia de Campina Grande. Sabe-se que depois disso os pacientes estão correndo riscos de praticar atos agressivos a população inclusive da área da saúde, como por exemplo a médica que foi assassinada por um paciente no PAM de Jaguaribe, em João Pessoa e demais casos ocultos, que não houve denúncia.
Paraiba.com
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