Publicado em: 3 jun 2015

Lula fez a festa e agora Dilma paga a conta

Diariamente leio e escuto uma avalanche de críticas vindo de todas as partes contra o governo Dilma: da mídia nacional e internacional, da oposição, dos cientistas políticos, dos jornalistas, e de boa parte do povo brasileiro. Mas, em meio a esse turbilhão de críticas me questiono: será que o atual governo é o único responsável pela crise que o nosso país vem passando? ou é como aquela brincadeira de criança, de passar a bexiga que explode na mão do companheiro?

Confesso que acredito mais na segunda opção.

Lula é um cara de sorte, de muita sorte por sinal. Governou o Brasil no momento em que o cenário nacional e o internacional estavam estabilizados, não haviam crises, a situação era favorável. Através da diplomacia midiática, de seu marketing pessoal, da sua popularidade, e da estabilidade momentânea que Brasil vivia, vendeu um Brasil Potência que não existia, e o mundo comprou!

Com sua mania de grandeza, aumentou as despesas do governo: Copa do Mundo, FIES, MinhaCasa MinhaVida etc etc etc. O cartão de crédito do Brasil estourou!

E bastou os efeitos da crise mundial começarem a impactar o Brasil que a real situação econômica do nosso país começou a aparecer: queda na produção, diminuição do PIB, queda nos investimentos, aumento desemprego, somado a escândalos de corrupção, crise climáticas etc etc etc.

Mas como eu disse anteriormente, Lula é um cara de sorte, quando tudo isso ocorreu seu mandato já tinha acabado, e a bomba explodiu nas mãos de sua companheira Dilma, que fica agora com a tarefa de fazer reformas para diminuir os gastos e os déficits públicos. Lula fez a festa e Dilma ficou com a pior parte, arrumar a casa!

Não estou aqui defendendo Dilma ou acusando Lula, mas tenho percebido que todos os dedos estão sendo apontados para a mesma direção: o atual governo. E está longe a crença da atual crise econômica brasileira ter apenas um responsável.

Como bem dizia meu professor da faculdade: “a economia brasileira é como voo de galinha, não eleva voos altos e duradouros, logo cai”.

Paulo Henrique
Professor, Mestre em Relações Internacionais e Bacharel em Economia.

 




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