Justiça de Pernambuco nega habeas corpus a cirurgião suspeito de matar médico paraibano
O médico-cirurgião Cláudio Gomes, que é acusado de participar do assassinato do médico paraibano Artur Eugênio de Azevedo Pereira, em maio deste ano,em Pernambuco, vai continuar preso no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, em PE, após o desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Marco Maggi, negar o pedido de habeas corpus. A decisão saiu na noite dessa segunda-feira (9).
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De acordo com a assessoria de imprensa do TJPE, os advogados de defesa tentaram anular a prisão temporária do cirurgião entrando com um pedido de habeas corpus na 4ª Câmara Criminal do Tribunal. Além do cirurgião, o filho dele Cláudio Amaro Gomes Júnior está preso.
Os dois foram presos no dia 3 de junho deste ano pela Polícia Civil de Pernambuco suspeito pela participação na morte do médico paraibano. Eles tiveram a prisão temporária decretada por 30 dias e foram levados para a Delegacia de Homicídios de Prazeres, também em Jaboatão. O suposto mandante seria chefe da vítima. O filho é advogado.
Cláudio Gomes é cirurgião torácico e chefe da Unidade de Recuperação Cárdio-Torácica, do Real Hospital Português, mesmo local onde a vítima trabalhava. A investigação policial do caso indica que possíveis desentendimentos profissionais entre a vítima e o colega de cargo superior poderiam ter motivado o homicídio.
O crime
O médico assassinado, Artur Eugênio de Azevedo Pereira, de 36 anos, também era cirurgião torácico do Real Hospital Português, atendendo ainda em outras unidades de saúde. Ao seguir para sua residência, não conseguiu entrar no edifício, na Rua dos Navegantes, em Boa Viagem. Uma dupla em um carro interceptou o automóvel dele e um homem armado entrou no veículo à força. Na sequência, o carro saiu em alta velocidade com o suspeito e a vítima. As câmeras de monitoramento do prédio registraram a ação.
Ele foi encontrado morto na noite da segunda-feira, dia 12 de maio, às margens da BR-101, em Jaboatão dos Guararapes, com quatro marcas de tiros, três nas costas e uma na cabeça. Ele era casado e deixou um filho pequeno. O carro foi localizado um dia depois, no dia 13, carbonizado, no bairro da Guabiraba, Recife, nas proximidades do Centro de Treinamento do Náutico.
Portal do Litoral PB
Com Portal Correio
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