Jornalista do Correio morre de infarto
O jornalista Sergio Costa, de 55 anos, foi vítima de um infarto fulminante na tarde deste domingo (6) em Salvador. Ele era diretor-executivo do jornal Correio desde setembro de 2015; antes, ocupou o cargo de diretor de Redação por seis anos.
Sergio era carioca e se formou em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1982. Ele tinha especializações tanto na área editorial como em gestão administrativa, entre os quais um MBA pela Fundação Dom Cabral. Com 34 anos de carreira, o jornalista já passou por veículos como Folha de São Paulo (sucursal Rio), O Dia (RJ), revistas Manchetes e Ele e Ela, da Bloch Editores, além da assessoria de imprensa da ONU em Nova Iorque.
No comando da equipe do Correio, ele conquistou prêmios jornalísticos importantes, como Embratel, Tim Lopes, e esteve seis vezes entre os finalistas do Prêmio Esso. No currículo dele há três premiações internacionais de excelência gráfica da Society for News Design, por edição de capas de jornais.
Sergio deixa mulher e três filhos. O velório acontece de 7h às 11h desta segunda-feira (7) no cemitério Jardim da Saudade, no bairro de Brotas. Depois, o corpo será levado para o Rio de Janeiro, onde será enterrado.
Pesar
O governador da Bahia, Rui Costa, que está na China em viagem oficial, lamentou a morte de Sergio. Lembrou que ele “adotou a Bahia para exercer a sua profissão”. “A imprensa baiana perde um profissional que soube valorizar o seu trabalho e os colegas”, escreveu. O prefeito de Salvador, ACM Neto, disse que o jornalista era “uma pessoa que agregava, que fazia amigos, um exemplo a ser seguido”, além de talentoso e competente.
O presidente da Rede Bahia, ACM Junior, afirmou que Sergio era “competente executivo e jornalista de primeira linha, tinha o respeito e admiração de todos que conviviam com ele”. Renata Correia, acionista da Rede Bahia e diretora do Correio, destacou que Sergio era um profissional “admirável, ético, que colocou o Correio na liderança do mercado”.
João Gomes, diretor-executivo da Rede Bahia e presidente da Associação Baiana de Mercado Publicitário, declarou que “a Rede Bahia perdeu um profissional exemplar e a imprensa baiana perdeu uma referência de bom jornalismo”. Para Moacir Maciel, presidente da Associação Brasileira de Agências de Publicidade, foi “uma grande perda para o jornalismo e para o mercado”. O presidente da Associação Baiana de Imprensa, Walter Pinheiro, reforçou que Sergio “contribuiu para o fortalecimento da imprensa baiana e nordestina”.
Com G1
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