Publicado em: 25 dez 2014
“Jesus, seu amor infinito e o verdadeiro Natal”, por Bruno de Lima
Nas terras do Oriente, surgia dos céus uma luz, que vinha brilhar para o mundo e que para o Senhor Deus conduzia a humanidade.
A Estrela de Belém, a plena realização das promessas de Deus, Criador
Esta luz guiou os três Reis Magos, até um local simples, desprovido de riquezas ou regalias. Os reis, ao verem aquele sinal nos céus, tiveram plena certeza do cumprimento das promessas de Deus, reveladas ao seu povo, através dos profetas.
Cumprira, naquele momento, promessas do Antigo Testamento: “uma estrela avança de Jacó, um cetro se levanta de Israel” (Num 24,17).
Jesus, o Messias, nascido em meio a estrebaria
Ao chegarem ao local que a estrela havia sinalizado, encontraram os Reis Magos, o filho do Deus Altíssimo, o verdadeiro homem, aquele que até os demônios temiam, Jesus, menino: e gritou em alta voz: “Que queres comigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Rogo-te por Deus que não me atormentes!” (Marcos 5,7).
Em meio a estrebaria, ao lado de sua mãe, Maria, do seu pai adotivo, José, e de alguns animais, ali estava Jesus, feito menino, a encarnação (não confundir com reencarnação), do verbo de Deus. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Portanto, Deus enviou o seu Filho ao mundo não para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por meio dele.” (João 3, 16-17).
Num lugar totalmente contrário aos prazeres mundanos, com os Anjos cantando Glória, nascia Jesus Cristo.
Jesus e seu amor pelos seus filhos
Jesus, ao vir ao mundo, veio para mostrar que, de fato, Deus é amor, conforme nos revela o Novo Testamento, em 1 João, capítulo 4, versículo do 1 ao 21:
1 Amados, não creiam em qualquer espírito, mas examinem os espíritos para ver se eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo.
2 Vocês podem reconhecer o Espírito de Deus deste modo: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne procede de Deus;
3 mas todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus. Esse é o espírito do anticristo, acerca do qual vocês ouviram que está vindo, e agora já está no mundo.
4 Filhinhos, vocês são de Deus e os venceram, porque aquele que está em vocês é maior do que aquele que está no mundo.
5 Eles vêm do mundo. Por isso o que falam procede do mundo, e o mundo os ouve.
6 Nós viemos de Deus, e todo aquele que conhece a Deus nos ouve; mas quem não vem de Deus não nos ouve. Dessa forma reconhecemos o Espírito da verdade e o espírito do erro.
7 Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
8 Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.
9 Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele.
10 Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.
11 Amados, visto que Deus assim nos amou, nós também devemos amar-nos uns aos outros.
12 Ninguém jamais viu a Deus; se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor está aperfeiçoado em nós.
13 Sabemos que permanecemos nele, e ele em nós, porque ele nos deu do seu Espírito.
14 E vimos e testemunhamos que o Pai enviou seu Filho para ser o Salvador do mundo.
15 Se alguém confessa publicamente que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus.
16 Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele.
17 Dessa forma o amor está aperfeiçoado entre nós, para que no dia do juízo tenhamos confiança, porque neste mundo somos como ele.
18 No amor não há medo; pelo contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor.
19 Nós amamos porque ele nos amou primeiro.
20 Se alguém afirmar: “Eu amo a Deus”, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.
21 Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão.
Irmãos leitores, ao analisarmos estas sábias passagens bíblicas, de fato, podemos concluir que Jesus Cristo é muito mais do que um chefe político, poderoso, que se ira e castiga seu povo.
Muitas pessoas gostam de usar o Antigo Testamento, sobretudo aquelas passagens que narram um Deus senhor dos exércitos, que castiga sua criatura e se arrepende de tê-la criada, para tentar converter as pessoas e conquista-las para suas igrejas.
Independentemente de credo, muitos que não tiveram um estudo aprofundado de teologia, história, sociologia e demais estudos, podem interpretar a Bíblia tão qual quanto tá escrito, ou pior, podem usar dela para direta ou indiretamente, condenar os seus semelhantes e elava-los como santos e todos os demais, como pecadores, condenados e abandonados por Deus.
O que muitos destes irmãos, que propagam que Deus se ira e castiga, não sabem, é que, naquele tempo, mesmo os escritores sagrados tendo sido inspirados por Deus, muita coisa que está na Bíblia, revela um Deus criado à imagem do homem, com forte cultura judaica.
Para entendermos isto, é bem simples. Deus é CRIADOR, DIVINO e não criatura.
Deus CRIADOR:
No momento em que Deus é CRIADOR, ele conhece sua criatura, ou seja, Deus nunca se arrependeu de tê-la criada e nem muito menos resolveu castiga-la. Ao afirmarmos que Deus se arrependeu da sua criatura, isto implica dizer que, Ele não saberia como esta iria se comportar? Claro que Deus sabia, irmãos! É a mesma coisa de alguém que cria alguma coisa, por exemplo, um carro. Se eu desenvolvo o projeto de um veículo, certamente saberei como ele irá se desenvolver e os eventuais problemas da produção deste. Ora, se os homens sabem projetar coisas e suas consequências, quanto mais Deus? Assim, revela-se, mais uma vez, a ignorância do povo daquela época. Se hoje já é difícil entender os dogmas de Deus, quanto mais antigamente? Com certeza seria bem mais difícil. Não podemos explicar os mistérios de Deus, sobre tudo o seu amor, pois, se pudéssemos, estes levariam outro nome.
Deus DIVINO:
Caríssimos, Deus é DIVINO. Sendo assim, Ele NÃO possui sentimentos do mundo, como ira, ódio, rancor, arrependimento e outros. Podemos então analisar que, no Antigo Testamento, muitas passagens que revelam um Deus violento, que castiga seu povo, é nada mais, nada menos que, uma interpretação equivocada, fruto da ignorância de um povo que, valorizava e valoriza, a cultura judaica.
Naquele tempo, a ignorância, assim como ainda acontece nos dias atuais, era tão grande que, tudo que acontecia, até mesmo uma tempestade ou desastres naturais, era fruto de Deus, castigando o seu povo. Quanta imaturidade!
A prova de que a interpretação de um Deus castigador, senhor dos exércitos, vingador, estava errada é que, Jesus Cristo, em 33 anos de vida, foi o inverso de tudo que se falava sobre seu Pai, no Antigo Testamento, conforme pode se observar nas diversas passagens que mostram um Deus amor.
Jesus mostrou que nunca foi um líder político. O povo esperava um Messias poderoso, Rei, que “libertasse” a nação. Porém, o que mais me surpreende em Jesus não é sua capacidade de curar doentes ou paralíticos, o que me surpreende em Jesus é sua capacidade de mostrar que Deus é Pai, que tem um amor todo especial pelos desvalidos, um pai que estende as mãos para os piores homens desta terra!
Não posso acreditar que Deus é o que alguns afirmam que ele é. Ódio, rancor, exércitos, guerras, matar pela fé, ira…. tudo isto são sentimentos HUMANOS/JUDAICOS e NÃO DIVINOS. O meu Jesus é amor, justiça, paz, compreensão, perdão e, acima de tudo, DIVINDADE!
Desconfie daqueles “ungidos” que pregam um Deus tremendo, poderoso e castigador!
O verdadeiro Natal
Papai Noel, presentes, amor, sorrisos. Que data linda é o Natal! Parece que, em dezembro, todos dão as mãos e, até mesmo aqueles que sofrem, estampam sorrisos em suas belas faces de filhos do aniversariante, Jesus Cristo.
Para nós, cristãos, embora saibamos que Jesus Cristo não nasceu no dia 25, temos a certeza que, este é um dia simbólico e que reflete o verdadeiro amor dos filhos de Deus para com seu Pai e de Deus para com seus filhos.
Quão amabilíssimo seria se o Natal não fosse apenas um dia no ano ou uma data e sim o ano todo. O amor reinando, a paz e o bem vencendo as trevas.
Que nesta data tão sublime, Jesus, o verdadeiro sentido do nosso Natal, possa reinar em sua vida e dos seus, conduzindo-os até o pódio dos vencedores.
A, e lembre-se: quer ser feliz? Ame a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a Ti mesmo. No mais, Deus há de providenciar!
Feliz Natal 🙂
+Pax e Bem.
Seu irmão,
Bruno de Lima
Fundador do jornal Diário do País
PS: assista a um belo vídeo sobre o amor de Jesus:
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