Irmã mata, tortura e come orgão genital de menino de 05 anos em ritual
Ajovem suspeita de torturar e matar o irmão na noite de quinta-feira (4), em São Roque (SP), está isolada em uma cela de inclusão na Penitenciária Feminina de Votorantim (SP). De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), a medida foi tomada para resguardar a integridade física dela.
O corpo do menino de 5 anos foi enterrado no Cemitério da Paz, em São Roque, no fim da tarde desta sexta-feira (5). Maycon Aparecido da Silva Roque foi encontrado com os olhos furados, com o pênis decepado e cercado por velas.
A irmã dele, Karina Aparecida da Silva Roque, de 18 anos, confessou o crime. Ela estava em casa, no bairro Gabriel Pizza, com o irmão e contou à polícia que o chamou para brincar no quarto, quando o matou asfixiado com um travesseiro.
Jovem foi presa suspeita de torturar e matar o irmão de 5 anos em São Roque. Caso foi apresentado na delegacia de São Roque — Foto: Carolina Abelin/TV TEM
Quando a mãe chegou, Karina não a deixou entrar. A mulher chamou um cunhado, que arrombou a porta e encontrou o menino morto e com sinais de tortura. A jovem tentou fugir da casa e chegou a agredir o tio com uma pedrada, mas foi contida até a chegada da polícia.
Segundo a polícia, Karina fez cortes pelo corpo do garoto e queimou algumas partes. Ela ainda decepou o pênis do irmão e disse aos policiais que comeu o órgão. A vítima também teve os olhos furados. A polícia investiga se o irmão de Karina foi morto durante algum tipo de ritual.
A polícia informou que Karina ainda queimou o celular. Ela deve passar por exames para averiguar se estava sob efeito de algum produto entorpecente.
O caso foi registrado na delegacia de São Roque e a suspeita teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva durante a audiência de custódia.
Ela vai responder por homicídio qualificado consumado pela morte do irmão, tentativa de homicídio do tio e maus-tratos, porque chegou a morder o cão da família, que avançou nela enquanto era rendida pelo parente.
A família relatou à polícia que a jovem nunca apresentou problemas e que sempre cuidou do irmão.
G1
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