Implantação de atendimento por videoconferência em presídios avança na PB
A Defensoria Pública
do Estado da Paraíba (DPE-PB) e a Secretaria de Estado de Administração
Penitenciária (Seap) se reuniram virtualmente para discutir uma série de
questões relacionadas às unidades prisionais do Estado, em especial o
atendimento da Defensoria às pessoas privadas de liberdade por videoconferência
e as ações, nos presídios, de combate a propagação do novo coronavírus
(Covid-19).
“Avançamos significativamente na implantação de um programa
de atendimento as pessoas presas por meio de videoconferência, o que resultará
em uma assistência jurídica ainda mais eficiente dentro dos presídios da
Paraíba. Agora, é concluir o levantamento dos equipamentos necessários – o que
já está sendo feito pela Subgerência de TI da Defensoria e pela Seap – para
efetivar essa importante parceria, que além de promover a modernização dos
atendimentos, também vai gerar redução de custos para as instituições”,
afirmou o defensor público-geral do Estado, Ricardo Barros.
A gerente de Execução Penal e Acompanhamento de Penas
Alternativas, Waldelita Cunha, explica que a reunião foi provocada pela
Defensoria com o objetivo de acompanhar as medidas de controle e prevenção
adotadas nas penitenciárias durante a pandemia. Na ocasião, a Seap aproveitou
para apresentar o Planejamento Estrtégico para os próximos meses.
“Foi apresentado o Plano de Contingência da Seap e as medidas
adotadas, como a distribuição de EPIs, incluindo a distribuição de máscaras
para os 146 policiais penais; a fabricação de sabão e materiais de higiene,
visando a higienização dos ambientes; a prioridade de vacina para aqueles que
atuam no sistema penitenciário; e a aplicação da vacina da influenza nos
reeducandos”, resumiu a Waldelita.
Sobre a alimentação dos presos, diante da Recomendação
enviada pela DPE-PB, a Seap informou que foi providenciado acréscimo de
alimentos nas porções, bem como a inclusão de lanches nos intervalos, tendo em
vista que os reeducandos não estão recebendo visitas e, consequentemente, não
estão recebendo alimentação dos familiares.
“Com a colaboração de todos os profissionais do sistema
penitenciário, estamos conseguindo obter êxito e evitar o contágio entre as
pessoas privadas de liberdade. Então, como sempre trabalhamos alinhados com o
Ministério Público e a Defensoria Pública do Estado, realizamos essas
videoconferências para que eles também fiquem cientes dessas ações. Além de
ouvirmos as orientações desses órgãos nessa luta contra o novo coronavírus”,
disse o secretário de Administração Penitenciária, Sérgio Fonseca.
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