Governo do Estado e Hospital Padre Zé atendem pessoas que vivem em situação de rua
A parceria entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh), a Arquidiocese da Paraíba, Ação Social Arquidiocesana (ASA) e o Hospital Padre Zé está possibilitando o fornecimento diário das três refeições – café, almoço e jantar – para 1.500 pessoas que vivem em situação de rua. Elas também recebem um kit de material de higiene para prevenção contra o coronavírus. A distribuição é feita em áreas da orla e no centro de João Pessoa, na conhecida casa de Dom José Maria Pires.
A ação social teve início nesse sábado (21) e amplia um projeto já existente, que conta com financiamento do Governo do Estado, por meio do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep), e possui 700 pessoas inscritas. A ampliação do projeto para 1.500 pessoas visa atender essa população mais vulnerável neste momento em que se enfrenta a pandemia do coronavírus. Além do fornecimento das refeições, estas pessoas são visitadas por equipes de profissionais do Hospital Padre Zé, a fim de observarem as condições de saúde de cada uma delas.
O coordenador do projeto Apoio às Pessoas Vivendo em Situação de Rua e diretor do Hospital Padre Zé, padre Egídio de Carvalho, ressaltou o quanto é relevante ter o olhar do Governo do Estado nesse momento difícil vivido por estas pessoas que pela situação de vida correm um risco maior de contrair o coronavírus, principalmente por não terem como cumprir o isolamento social.
“É fundamental a existência desse projeto. Ele beneficia uma população muito vulnerável dentro da nossa sociedade. São pessoas que precisam de ajuda, principalmente nesse momento em que o país passa pela epidemia do coronavírus, elas se tornam presas fáceis para serem infectadas, como também infectantes”, declarou o padre Egídio de Carvalho.
O secretário do Desenvolvimento Humano, Tibério Limeira, pontuou a necessidade da união entre os diversos segmentos da sociedade nesse momento de crise. “É importante para reforçar a segurança alimentar dessas pessoas em situação de rua. É pensar no acolhimento, que também é necessário, reforçar as orientações de como se proteger dessa contaminação que está em curso, visto que é um segmento desassistido e que se torna um grupo de risco bastante sensível”, observou.
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