Publicado em: 3 nov 2016

Gervasinho diz que dificuldade em agendar audiência entre Temer e RC prova boicote à PB

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O deputado Gervásio Maia Filho (PSB) reclamou da atitude do Palácio do Planalto que tem dificultado agendar uma audiência entre o governador Ricardo Coutinho (PSB) e o presidente Michel Temer (PMDB). Segundo uma nota do blog do jornalista Gerson Camarotti, o cerimonial do Palácio teria ligado para o governador para informar que há dificuldades de encaixar o encontro por conta da agenda Temer.

Para Gervásio, a atitude é a prova de que há um boicote em Brasília contra o Governo do Estado da Paraíba, e acusou o senador licenciado Cássio Cunha Lima (PSDB) e lamentou a atitude do presidente para com a Paraíba.

“É uma atitude reprovável de um chefe de Estado. Ele deveria compreender que independentemente de cor partidária, Ricardo Coutinho é o governador da Paraíba. Aliás, é obrigação do presidente receber outro chefe de Estado, que é também o governador. Agora, isso só vem a comprovar aquilo que nós já estávamos dizendo e vivenciando. É preciso que o presidente compreenda que ele queira ou não, nosso Estado pertence à Federação”, afirmou.

Gervasinho continuou as críticas e elencou atos para comprovar, na sua visão, esse boicote.

“Foram sucessivos atos de boicote. Nos primeiros instantes desse governo, arrancaram R$ 18 milhões que estavam depositados na conta do Estado para a conclusão do Viaduto do Geisel e fez isso apoiado, aprovado e chancelado pelo senador Cássio. Depois disso, engavetou o empréstimo de um pouco mais de R$ 110 milhões do Banco do Brasil. Achando pouco, engavetou a liberação dos recursos para o funcionamento do Cooperar, que é um programa que nós sabemos que tem um funcionamento importante para o homem do campo. Achando pouco, mudou a metodologia de liberação dos recursos para o combate à seca, tirando a execução das adutoras de engate rápido e entregando a um órgão falido que é o Dnocs, que não tem condição de realizar absolutamente nada. E está aí as pessoas precisando de água, o dinheiro não foi liberado e as adutoras sequer foram iniciadas. Isso é muito grave, porque é um boicote ao Estado, não é um boicote ao governador”, asseverou.

 

Paraíbaja




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