Galego Sousa rebate acusações após ser tachado de traidor

Novato na Assembléia Legislativa da Paraíba, o deputado estadual Galego Sousa (PP), rebateu, em entrevista exclusiva ao PB Agora, na tarde desta segunda-feira (02), a especulação de que ele seria um dos dois parlamentares que traiu o deputado Adriano Galdino (PSB) na eleição da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa da Paraíba.

“Quando dou a palavra, não volto atrás”, afirmou.

Conforme o parlamentar, a informação de que ele não teria participado da festa de comemoração da vitória de Adriano Galdino, na noite de ontem, domingo (01), também não procede e estaria sendo plantada, de forma leviana, em alguns veículos de comunicação, a fim de tirar o foco dos verdadeiros traidores.

“Traição é uma palavra que não faz parte do meu dicionário, sempre levo a sério a palavra e a dignidade, ninguém vai jogar essa pecha de traidor na minha trajetória política, que é vitoriosa. Adriano e Gervásio sabem do meu compromisso, da minha fidelidade e do respeito que tive durante todo esse processo. Fui vitima de uma maldade sem precedentes, calúnia, algo extremamente leviano e desagradável”, falou.

Galego, que foi um dos 21 parlamentares que assinou a lista de apoio a chapa encabeçada por Adriano Galdino, garantiu que compareceu a todas as atividades do grupo, inclusive à comemoração de ontem, e considerou uma má fé a tentativa de responsabilizá-lo pela traição.

“Os dois traidores serão conhecidos em um futuro próximo, com certeza não fui eu, tenho a consciência limpa, quem traiu que se mostre, não sou homem de duas palavras, meu apoio foi irrestrito a Adriano e Gervásio”, falou.

Ainda em dezembro do ano passado, Galego negou que tivesse estado com o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP), falando sobre uma eventual candidatura de estadual Daniela Ribeiro (PP) à presidência da Casa.

Na ocasião, ele ratificou o apoio a dupla Adriano/Gervásio: “Eu estive com ele (Aguinaldo) há sessenta dias e avisei que iria votar em Adriano Galdino, para o primeiro biênio; e em Gervásio Maia, para o segundo”.

Henrique Lima/ Márcia Dias

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