Publicado em: 3 maio 2014

Flórida aprova uso médico de maconha que não altera percepção do usuário

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O Senado da Flórida, nos EUA, aprovou nesta sexta-feira o uso para fins medicinais e terapêuticos de uma cepa da maconha com baixo teor de THC, o principal princípio ativo da planta, informou uma fonte oficial. Com 30 votos a favor e 9 contra, o Plenário do Senado deu sinal verde em uma sessão em Tallahassee, capital do estado, à possibilidade de que os médicos prescrevam o consumo de uma cepa de cannabis conhecida como “Charlotte’s Web”, um extrato que não altera a percepção de seus consumidores.

Máquina que vende maconha no Colorado

Foto:  Reprodução Internet

A maconha contém níveis normais de CBD, que conforma em torno de 40% da planta, não é psicoativo e se usa frequentemente para tratar episódios de convulsões em pessoas. Os médicos acham que o CBD tem um alcance mais amplo que o TCH para aplicações medicinais. Só quatro dispensários da Flórida, que estarão muito regulados, terão autorização para vender a maconha, informou nesta sexta-feira o “canal 6 South Flórida”.

O governador da Flórida, Rick Scott, assinalou nesta quinta-feira que assinaria a lei. A Corte Suprema da Flórida aprovou em janeiro incluir na cédula das eleições de novembro um referendo sobre o uso medicinal da maconha no estado, ao considerar apropriada a linguagem usada na emenda constitucional.

No entanto, a Associação de Xerifes da Flórida expressou no final de abril sua rejeição à tentativa de legalização do consumo de maconha.

A citada organização sustenta que foi constatado um aumento de crimes e acidentes de trânsito nos estados onde foi aprovada uma medida similar na legalização do consumo de drogas para uso medicinal. A Câmara dos Representantes, com 112 votos a favor e 7 contra, já havia dado seu sinal verde a este projeto de lei.

O governo norte-americano está passando por pressões políticas e questionamentos a respeito de sua posição quanto à legalização das drogas. O debate sobre a questão vêm se aquecendo no continente e ao menos dois estados americanos e países como o Uruguai, estão comercializando certas substâncias, como a maconha.

Portal do Litoral PB

Com O Dia Online 




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