Ex-jogador de Corinthians e Santos é preso por tentar furtar caixa eletrônico
O ex-jogador de futebol Reginaldo Rivelino Jandoso, de 41 anos, conhecido como Piá, foi preso em flagrante na noite desta sexta-feira (14) tentando usar um “chupa cabra” em caixas automáticos de um banco na Vila Falcão, em Bauru (SP). De acordo com a Polícia Militar, ele e um comparsa foram flagrados tentando “pescar” os envelopes depositados na máquina.
A polícia foi acionada após o alarme da agência, que fica na rua dos Andradas, disparar. Quando chegaram ao local, policiais da Força Tática prenderam em flagrante Piá e Humberto de Oliveira Leite, que tentavam realizar o furto. De acordo com a polícia, a dupla teria agido também em outra agência no bairro Bela Vista.
Com a dupla os policiais apreenderam ferramentas e a peça usada para “pescar” os envelopes de dentro dos caixas. Piá estava com quase R$ 10 mil em cheques.
Ele e o comparsa foram indiciados por furto qualificado e levados, na manhã deste sábado (15), para a cadeira de Avaí.
A Central de Polícia Judiciária de Bauru, onde os dois prestaram depoimento, informou que nenhum advogado se apresentou para fazer a defesa dos detidos.
Carreira e antecedentes criminais
O ex-meio campista teve passagens por vários clubes paulistas como Corinthians, Santos, Portuguesa, Ponte Preta, Bragantino, Inter de Limeira e União São João. Ele também jogou em times como Coritiba, Matonense, Corinthians-AL, São Raimundo, e até PAOK, na Grécia.
Piá parou de jogar em 2011, pelo Aparecidense-GO. O último trabalho foi pelo União São João de Araras, no ano passado, como auxiliar técnico.
O auge da carreira foi entre 1999 e 2003, quando fez parte dos times da Ponte Preta que atingiram as semifinais do Paulistão e também da Copa do Brasil e as quartas do Brasileirão.
Esta é a terceira vez em que o ex-jogador é preso pelo mesmo crime. Em abril, ele foi detido em flagrante na cidade de Americana (SP).
Em janeiro do ano passado, o ex-jogador passou 21 dias no Centro de Detenção Provisória de Hortolândia depois de ser indiciado por tentativa de furto qualificado a um caixa eletrônico de Campinas. Foi liberado após a Justiça conceder habeas corpus e respondia o processo em liberdade provisória.
Piá também tinha passagens por porte de drogas e armas, além de falta de pagamento de pensão
O ex-meia já teve o nome envolvido em outros casos policiais. A primeira aconteceu em julho de 1999, quando ele, então atleta da Ponte Preta, foi indiciado como coautor do assassinato de um mecânico, em uma lanchonete de Limeira. A acusação era que Piá foi o responsável por dar a ordem para um primo pegar o revólver em seu carro e atirar na vítima. Ele foi absolvido.
G1
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