ENEM: conheça estratégias eficazes para otimizar os estudos na reta final do exame
Professor do ISO Colégio e Cursos oferece dicas valiosas de rotinas de estudo nas semanas que antecedem o ENEM
Falta menos de um mês para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que ocorrerá nos dias 3 e 10 de novembro. Para os mais de 5 milhões de candidatos, essa reta final exige uma otimização das rotinas de estudo, com uma revisão eficiente dos conteúdos abordados ao longo do ano. Identificar quais são os pontos fracos é fundamental nesta fase, pois as semanas que antecedem as provas podem ser decisivas para o desempenho.
Mas como os estudantes podem melhorar o desempenho nas disciplinas em que têm maior dificuldade? Conhecer os horários de pico de rendimento pode ser a chave para maximizar o aprendizado e evitar a procrastinação. “Haverá momentos em que a resiliência será necessária; apenas a motivação não é suficiente. Um estudante cansado ou com fome pode facilmente arranjar desculpas para evitar o estudo,” alerta Rafael Nogueira, professor de História do ISO Colégio e Cursos.
Na reta final, é crucial que os candidatos identifiquem os períodos em que seus estudos são mais produtivos e reservem esse tempo para se dedicar às matérias desafiadoras. “Reserve os momentos em que você está mais alerta. Por exemplo, se o aluno tende a sentir sono após o almoço, é mais eficaz estudar as disciplinas mais difíceis em horários em que se sente mais energizado,” explica Rafael.
Os horários com menor rendimento devem ser aproveitados para revisar os temas em que os alunos já se sentem mais seguros. Segundo o professor, a afinidade com a matéria faz com que o estudo flua de maneira mais natural e, consequentemente, exige menos esforço.
Outra boa estratégia é mudar a perspectiva em relação às disciplinas que o aluno tem menos apreço. “O aluno pode pensar: ‘não sou fã desta matéria, mas adoro desafios e quero aprender algo novo’. Essa mudança de pensamento pode ser uma motivação”, recomenda Rafael.
Por fim, a última dica do professor é buscar inspiração em pessoas que são apaixonadas pelas matérias que você estuda. “Por exemplo, sou professor de História e não tinha facilidade com Matemática e Química, mas quando vejo alguém apaixonado por essas disciplinas, e que explica suas razões para gostar delas, isso desperta minha curiosidade e vontade de aprender,” finaliza.
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