Publicado em: 23 jul 2014

Em PE, recompensa por pista sobre morte de médico paraibano sobe para R$ 20 mil

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O Disque-Denúncia Pernambuco anunciou, na noite desta terça (22), que elevou para R$ 20 mil a recompensa por uma pista que leve a prisão de um dos suspeitos de matar o médico Artur Eugênio de Azevedo Pereira. O aumento no valor é proveniente de doação realizada à entidade. Antes, a recompensa oferecida era de R$ 10 mil.

O médico foi rendido na entrada do prédio onde morava, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, na noite do dia 12 de maio. O corpo dele foi encontrado no dia seguinte, com quatro marcas de tiro, às margens da rodovia BR-101, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana. O carro da vítima foi queimado e abandonado no bairro da Guabiraba, Zona Norte da capital.

Segundo o Disque-Denúncia, cartazes com a foto do suspeito de participar da execução do médico serão espalhados por todo o estado. Até o momento, já foram recebidas 22 denúncias sobre o caso. Quem tiver informações sobre o caso pode telefonar para (81) 3421-9595, que atende à Região Metropolitana do Recife e à Zona da Mata Norte, ou (81) 3719-4545 (moradores do interior do estado). Também é possível repassar informações através do site do Disque-Denúncia, que permite envio de fotos e vídeos. O serviço funciona 24h, todos os dias da semana. O anonimato é garantido.

Investigação

Um ex-presidiário suspeito de executar o médico foi preso pela Polícia Civil no último dia 15 de julho. Além dele, o também médico Cláudio Amaro Gomes, 57 anos, suspeito de ser o mandante do crime, e o filho dele, o bacharel em direito Cláudio Amaro Gomes Júnior, 32, que também teria participado da execução, estão detidos desde 3 de junho. Todos estão no Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, Grande Recife.

As investigações apontam que Cláudio Gomes e Artur, que já trabalharam juntos, tinham divergências profissionais, o que teria motivado o crime. Cláudio e o filho devem ser indiciados por sequestro, homicídio duplamente qualificado, roubo e associação criminosa.

Artur era paraibano e atuava no Hospital de Câncer de Pernambuco, Hospital das Clínicas, Imip e Português. Ele tinha família em Campina Grande e era formado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O médico era benquisto e descrito como uma pessoa calma – o corpo dele foi enterrado no dia 15 de maio, em Campina Grande.

Portal do Litoral PB

com G1 PE




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