Publicado em: 26 mar 2015

Em jogo que teve de tudo, menos gols, Campinense empata com Bahia e leva bom resultado para Salvador

Campinense e Bahia se enfrentaram pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Nordeste de 2015, na noite desta quarta-feira (25), no Estádio do Amigão. A primeira etapa foi marcada por cenas lamentáveis, com jogador saindo de ambulância do estádio, expulsão de treinador e preparador físico, 4° árbitro tomando pedrada no rosto e primeiro tempo com duração de 56 minutos.

Primeiro tempo ‘teve de tudo’

Na primeira parte do jogo, até teve futebol disputado dentro das quatro linhas. Teve bola na trave de Maxi Biancucchi aos 5 minutos e teve jogo aberto com ambas as equipes a fim de jogo. Porém, aos 14 minutos, aconteceu o lance que deixou o jogo “maluco”: Alvinho, atacante do Campinense, sofreu uma entrada e fraturou a tíbia e a fíbula. O jogador saiu de ambulância do Amigão rumo ao Hospital de Trauma de Campina Grande, onde posteriormente passou por procedimentos cirúrgicos.

Após 12 minutos parado, o jogo voltou tenso e praticamente não houve mais futebol durante os primeiros quarenta e cinco minutos. Sérgio Soares, treinador do Tricolor, foi sábio e tirou o jogador pivô da fratura de Alvinho, Patric, apaziguando o seu conjunto. A Raposa, no entanto, ficou pilhada e abalada pela contusão do atacante.

Em lateral favorável ao Bahia, Diá colocou a mão na bola, atrapalhando a cobrança do Tricolor. Após princípio de tumulto, o árbitro Francisco Carlos Nascimento expulsou o treinador da Raposa, aos 36 minutos. O auxiliar Romildo Freire assumiu o comando da equipe.

A comissão técnica do Campinense estava muito nervosa e, após provocações para o lado do rival, o preparador físico Jean Robson também foi expulso aos 39 minutos.

Dois minutos depois, o 4° árbitro Pablo dos Santos Alves tomou uma pedrada no rosto advinda da torcida do time da casa e ficou sangrando. Após notificar ao árbitro principal o fato, Pablo foi medicado pelos fisioterapeutas do Campinense e o jogo prosseguiu. (Posteriormente três torcedores do time mandanteforam detidos pela Polícia Militar. Esse fato pode contribuir na defesa da Raposa perante ao STJD, em caso de denúncia)

As confusões e paralisações ao longo do primeiro tempo ocasionaram em 11 minutos de acréscimos e o jogo terminou aos 56 minutos na primeira etapa.

Segundo tempo frio

Na segunda etapa, o jogo voltou com a temperatura mais baixa. As equipes jogavam abertas em busca do resultado positivo e, apesar do equilíbrio, a Raposa tinha um leve pendor no domínio das ações, além de aproveitar muito bem os contragolpes proporcionados pelo time de Salvador; o Tricolor de Aço chegava sempre com perigo com o seu poderoso tridente ofensivo, composto por Maxi Biancucchi, Kieza e Leo Gamalho.

Aos 35 minutos, o zagueiro-capitão do Campinense, Gabriel Valongo, deu um carrinho e sentiu dores. Após ter gasto as três substituições, a Raposa ficaria com um jogador a menos. Porém, o capitão desistiu de sair do jogo e permaneceu no sacríficio.

Nada mais de relevante aconteceu na partida e o jogo, que teve de tudo, não teve o principal: bola na rede. O time paraibano permanece com o jejum de vitórias contra o Tricolor, após três jogos. No entanto, o Rubro-Negro leva boa vantagem para Salvador. Qualquer empate com gols na Arena da Fonte Nova, no sábado (28), dá a classificação ao time da Rainha da Borborema.

Portal do Litoral PB

Com Wscom 



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