Publicado em: 27 abr 2014

Em jogo de quatro pênaltis, Bota-PB vence o Treze por 3 a 2 na Série C

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Foi um clássico daqueles. De cinco gols, quatro deles em cobranças de pênalti. Com cada time dominando um tempo, para deixar claro que tanto Botafogo-PB, como Treze, têm elencos para ir longe na Série C. O clássico paraibano terminou com a vitória de 3 a 2 do Belo, que construiu a vantagem no primeiro tempo e soube controlar os nervos para suportar o sufoco do Galo nos minutos finais.

Esse é o resumo do que os dois times fizeram na noite deste sábado no Estádio Almeidão, em João Pessoa, na primeira rodada da Terceirona. Três gols para o Botafogo no primeiro tempo. Dois para o Treze no segundo.

O Belo encerra o sábado na liderança do Grupo A, ao lado do Paysandu – a rodada ainda tem três jogos e só termina na quarta-feira. No próximo final de semana, o campeão da Série D volta à campo para enfrentar o Crac, em Goiás. Já o Treze busca a reabilitação jogando em casa, em Campina Grande, diante do ASA de Arapiraca.

Belo faz três gols em menos de meia hora 

O Botafogo-PB iniciou o jogo em ritmo alucinante. Tanto que a primeira chance de gol veio logo aos dois minutos, numa falta cobrada por Pio na cabeça de Frontini – o juiz parou alegando falta no goleiro Gílson. O Belo também soube aproveitar os seis desfalques do Treze, especialmente nas laterais de onde saíram as melhores chances principalmente numa tarde onde Alex Cazumba e Rafael Aidar pareciam inspirados.

Foi assim que o Botafogo praticamente definiu o clássico nos primeiros 45 minutos. Aos 16 minutos, Rafael Aidar sofreu falta na direita. Alex Cazumba levantou, a defesa do Treze parou pedindo impedimento e Magno Alves subiu livre para marcar o primeiro gol do clássico.

O gol acabou com a pouca organização tática que o Treze tinha em campo. Aos 23, Alex Cazumba achou Frontini dentro da área. O argentino ganhou na força e acabou derrubado por Negretti. Pênalti. Pio cobrou rasteiro, no canto esquerdo de Gílson, para marcar o segundo.

Três minutos depois, em novo contra-ataque botafoguense, Charles Vagner atropelou Rafael Aidar. Outra vez dentro da área. Mais um pênalti bem marcado pelo árbitro Éder Caxias. Agora, quem cobrou foi Frontini, no canto esquerdo: 3 a 0 para o Botafogo antes mesmo dos trinta minutos. E o primeiro tempo só não terminou numa goleada histórica porque Rafael Aidar acertou o travessão aos 31, e Gílson mandou para escanteio um balaço de Frontini, aos 40.

Treze reage e dá sufoco no final 

Quem viu o primeiro tempo nem poderia imaginar o que aconteceria nos 45 minutos finais. Parecia até que as duas equipes tinham mudado de uniforme tal a reviravolta no jogo. Enquanto o técnico Leandro Sena resolveu dar uma sacudida no Treze fazendo duas substituições no intervalo – as entradas de Douglas e Birungueta nos lugares de Jaílson e Clébson, respectivamente – o Botafogo resolveu apostar na vantagem adquirida no primeiro tempo.

Tanto que o Belo praticamente não atacou em todo o segundo tempo. Resolveu ficar esperando o adversário em seu campo em busca de um contra-ataque que não veio. De tanto buscar o gol, o Galo acabou premiado. E agora foi o Botafogo quem provou do rigor de Éder Caxias.

Aos 31 minutos, André Lima fez pênalti em Jônatas Belusso. Ele mesmo cobrou para diminuir o marcador. Aos 34, foi a vez de Zaquel empurrar Belusso na área. E adivinha? Outro pênalti, o quarto no clássico. Mais uma vez Belusso foi para a bola. Mudou o lado, deslocou Genivaldo e pôs fogo na partida: 3 a 2.

A partir daí, o Treze tentou o empate de todas as formas. O Botafogo se segurou como pôde e tratou de fechar o meio-campo com a entrada de Hércules no lugar do capitão Lenílson. Ainda assim, foi sufoco até o apito final, aos 49 minutos. Foi assim, num grande jogo, que os paraibanos estrearam na Terceirona. Deixando claro, cada um seu modo, que vão mesmo lutar pelo acesso para a Série B em 2014.




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