Doleiro envolvido na Lava Jato é condenado a sete anos de prisão
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, condenou Raul Henrique Srour a sete anos e dois meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e operação fraudulenta de câmbio em uma ação penal da Operação Lava Jato.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Srour era um grande doleiro operador do mercado de câmbio negro, envolvido na prática de diversos crimes financeiros.
Ele também é tido como líder do grupoacusado de atuar no mercado negro fraudando identidades para realizar operações de câmbio.
Maria Josilene Costa, que responde no mesmo processo, foi absolvida pelo juiz pelo crime de lavagem de dinheiro por falta de provas. Conforme o MPF, ela atuava no esquema como funcionária indireta de Srour.
A sentença foi publicada no sistema da Justiça Federal por volta das 12h desta quarta-feira (25).
Moro determinou que a pena de Raul Srour seja cumprida inicialmente em regime semiaberto, ou seja, ele precisa passar as noites e os fins de semana na cadeia. Como ele ficou preso entre março e junho de 2014, o juiz também determinou que o período seja descontato do total da pena.
Entre as medidas cautelares impostas a Sroul, estão a proibição de mudança de endereço e de deixar a cidade onde mora por mais de 20 dias sem prévia autorização judicial.
Srour também não pode deixar o país. Além disso, Srour não pode ter contato direto nem indireto com outros doleiros envolvidos na Lava Jato: Nelma Kodama, Alberto Youssef e Carlos Habib Chater.
Sérgio Moro ainda determinou o confisco de obras de artes apreendidas com Srour. A fotografia “Mulata” de Cândido Portinari e o quadro “Manequins” de Iberê Camargo são duas das obras confiscadas. Todas as obras ficarão em depósito no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba.
Com G1
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