Corpos carbonizados encontrados em Alhandra são identificados após um mês de investigação; três eram irmãos

Após quase um mês de investigações, foram identificados os corpos encontrados carbonizados no dia 16 de dezembro de 2024, na zona rural de Alhandra, Litoral Sul da Paraíba. As vítimas são Valdir da Silva, Ranieri José da Silva, de 33 anos, Gesilane da Silva, de 27 anos, e Geraldo L. da Silva. Entre eles, Valdir, Gesilane e Ranieri eram irmãos. Geraldo, por sua vez, era amigo da família e estava com o grupo no momento do crime.

Valdir foi a primeira vítima identificada, pois foi encontrado ainda com vida próximo ao local do crime. Ele chegou a pedir ajuda, mas não resistiu aos ferimentos causados por disparos de arma de fogo e faleceu antes de ser socorrido. Todos os envolvidos residiam na cidade de Conde, onde os irmãos foram sepultados.

Segundo familiares, os três irmãos saíram de Conde para passar o dia em um rio na cidade de Alhandra. Durante o passeio, encontraram Geraldo, que se juntou ao grupo. Eles avisaram que retornariam para casa mais tarde, mas, horas depois, foram encontrados mortos.

Os corpos foram localizados por moradores do Assentamento Garapu, em uma cena que chocou a Paraíba. Três das vítimas estavam na caçamba de um veículo, completamente carbonizadas. Valdir foi encontrado nas proximidades, ainda com vida, mas com ferimentos de arma de fogo.

Dificuldades na investigação

O crime ocorreu em uma área remota e de difícil acesso, o que dificultou o trabalho inicial da polícia. Além disso, o estado avançado de carbonização dos corpos tornou a identificação um processo demorado, que exigiu exames periciais detalhados. Somente no sábado (11), os familiares receberam a confirmação oficial das identidades.

Linhas de investigação

A Polícia Civil segue investigando o caso para identificar os responsáveis e a motivação do crime. Nenhuma prisão foi efetuada até o momento, mas algumas hipóteses estão sendo analisadas. Familiares afirmaram que nenhum deles eram envolvidos com crimes ou antecedentes criminais.

Valdir, enquanto agonizava, chegou a afirmar que trabalhava como motorista de um depósito. O local do crime, afastado de áreas urbanas e com pouca iluminação, levanta suspeitas de que tenha sido escolhido de forma estratégica pelos autores.

Redação: Portal do Litoral

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