Publicado em: 6 nov 2013

Condenada por desvio de dinheiro público, Deborah Secco vai recorrer

deborah_seccoA atriz Deborah Secco vai recorrer a decisão da Justiça, que a condenou por desvio de verbas públicas em ação de enriquecimento ilícito e improbidade administrativa em um processo originalmente direcionado a seu pai .

De acordo com o jornal “Extra”, a atriz terá que devolver R$ 158.191 aos cofres públicos. Sua mãe, seu irmão, sua irmã e a produtora Luz Produções Artísticas LTDA, que pertence à família, também terão que restituir R$ 446.455.
Segundo o advogado da atriz, Mauro Roberto Gomes de Mattos, ele entrará, nesta quarta-feira, 6, com um embargo de declaração para suspender o prazo do recurso de apelação. “Ela não praticou nada e não teve nenhum contato com os agentes públicos. Ela só está nesse processo porque é filha”, disse o advogado, referindo-se ao pai da atriz – Ricardo Tindó Ribeiro Secco -, supostamente envolvido em um esquema de fraude divulgado há três anos e oito meses.
Deborah já sabia da sentença desde o dia 24 de outubro e está confiante quanto ao processo. “Ela está em São Paulo, rodando o longa-metragem ‘A estrada’. Ela está tranquila e focada em seu trabalho”, informou a assessoria da atriz.

Entenda o caso
Uma representação do Sindicato dos Enfermeiros deu início ao inquérito. Eles questionavam a contratação de profissionais pela Fundação Escola do Serviço Público (Fesp). Identificou-se um esquema de fraude na qual sete órgãos do governo estadual contratavam a Fesp para a execução de projetos. Como não tinha condições para executar tais serviços (e isso era sabido pelos órgãos), a Fesp subcontratava quatro ONGs. Ricardo Tindó Ribeiro Secco, pai de Deborah, era quem representava os interesses dessas ONGs junto aos órgãos.

Na conta de Deborah teriam sido depositado dois cheques — de R$ 77.191 e de R$ 81 mil. Na conta da Luz Produções, na qual a atriz é dona de 99% das ações, foram mais R$ 163.700.
A Justiça havia bloqueado os bens da atriz e da família dela, mas Mauro Roberto Gomes de Mattos conseguiu a liberação deles na Câmara Cívil em 2012.

 

Ego




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