Publicado em: 13 set 2014

Coligação atribui a Cássio o vazamento de vídeo sobre discussão entre RC e Pâmela Bório

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A Coligação “A Força do Trabalho”, que tem o governador Ricardo Coutinho (PPS) candidato a reeleição e cabeça de chapa, divulgou Nota, neste sábado (13), acusando o senador e postulante ao Governo do Estado, Cássio Cunha Lima (PSDB), de ser o autor do vazamento de vídeo que apresenta o áudio de uma suposta discussão entre o atual chefe do Poder Executivo e a primeira-dama Pâmela Bório.

De acordo com a Nota, intitulada “Pra esconder repercussão do supersalário, Cássio se desespera e expõe discussão familiar do governador”, o candidato tucano agiu com desespero por que não teria conseguido explicar por que recebe o salário de senador da República e a Pensão Especial de ex-governador, mesmo lhe sendo um direito garantido pela Constituição do Estado.

“Resolveu apelar e mandou soltar áudio com trecho de uma discussão pessoal que diz respeito apenas ao governador Ricardo Coutinho e a sua família”, diz trecho da Nota, que comprova a veracidade do vídeo divulgado por meio do aplicativo de telefone celular WhatsApp.

Confira a nota na íntegra:

Pra esconder repercussão do supersalário, Cássio se desespera e expõe discussão familiar do governador

É fácil perceber quando alguém se sente acuado por um fato negativo. A primeira reação é o desespero. A segunda também. Sem conseguir explicar por que acumula salário acima do limite previsto na Constituição Federal, revelação feita na noite desta quinta-feira, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) resolveu apelar e mandou soltar áudio com trecho de uma discussão pessoal que diz respeito apenas ao governador Ricardo Coutinho e a sua família.

A atitude, reprovável sob todos os aspectos, teve como simples objetivo desviar o foco da repercussão negativa que a revelação sobre o supersalário provocou. Poderia até ter dado certo fosse o povo paraibano incapaz de discernir entre um fato da vida privada e uma transgressão à lei no uso do dinheiro público.

As discussões caseiras sobre a vida pessoal não exigem explicações da Justiça, dos tribunais de contas ou do Ministério Público. Não deixam os cofres públicos mais ou menos pobres, nem tiram dinheiro do povo. Receber como servidor público pomposo salário de R$ 52 mil em dissonância com o que estabelece a Constituição Federal exige.

A equipe que trabalha no submundo para a campanha do PSDB na Paraíba deveria ter passado o dia para encontrar uma saída a fim de explicar como um senador da República recebe do erário em seu favor mais recursos do que a presidente da República. Em vez disso, e, principalmente, por não ter como justificar, resolveu adotar a postura mais subterrânea, não preservando, inclusive, a figura de uma criança de três anos de idade. Tudo em nome do poder. Da busca desenfreada pelo poder. A única pela qual são capazes de trabalhar com afinco.

Por ser uma ameaça ao poder dos poderosos, Ricardo Coutinho sempre foi atacado de maneira vil. De defensor das drogas a adepto de Satanás, enfrentou todo tipo de acusação leviana em período eleitoral. Teve a vida pessoal exposta. Sequer envergou.

Ao contrário, sempre soube se defender. O que não será diferente dessa vez, buscando na Justiça a reparação pela maneira sórdida com que os adversários parecem querer confrontá-lo, com medo de topar com ele na arena das ideias e realizações.

De cabeça erguida, mesmo sendo mais uma vítima de ataques pessoais, o governador Ricardo Coutinho se mantém pronto para o debate digno, no qual estão em jogo a honestidade no trato com a coisa pública e a competência de realizar ações administrativas.

Nestes dois campos, estará de pé, esperando os adversários. No esgoto, por não rastejar, ele não cabe.

Coligação ‘A Força do Trabalho’

Veja o vídeo 

https://www.youtube.com/watch?v=IzdWlSErb6Y

 




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