Publicado em: 10 jun 2014

Cidadania, Política e Fé

 Vésperas de período eleitoral é um momento para o debate e as decisões sobre a sociedade cristã, as políticas públicas e os valores que nortearão nossa nação. Enquanto nos aproximamos da Copa do Mundo de Futebol no Brasil, enfrentamos desafios difíceis para o nosso Brasil. Os desafios mais importantes que enfrentamos não são apenas políticos, econômicos ou tecnológicos, mas de ética, moral e espiritual.
Muitos cristãos não gostam de política. Para eles, “política e religião não combinam”. No entanto, essa aversão à política não se coaduna com a fé cristã nem com o exercício da cidadania. Quando o cristão se afasta do cenário político, além de renunciar aos seus direitos de cidadão, favorece aqueles que, sob o argumento do “estado laico”, querem afastar os religiosos das decisões mais importantes para o país. Como exemplo, temos a discussão do Projeto de Lei 1151/95, que visa legalizar a União Civil entre pessoas do mesmo sexo no Brasil, ou mesmo o Projeto de Lei 2.654/03 que impede a Palmadinha no filhinho que precisa entender os limites da educação doméstica. E recentemente a portaria do Ministério da Saúde permitindo aborto em casos de colocar a vida da mulher em risco.
Tenho defendido como líder de uma comunidade religiosa, a necessidade dos cristãos evangélicos retomarem a consciência sobre o seu mandato cultural e assim promover redenção social para que a fé construa em cada sociedade o significado pleno de Reino de Deus. A política também é uma forma de evangelizar, e os cristãos devem atuar como fermento na massa para construir uma sociedade de acordo com o projeto de Deus.

Assim, participação política é parte da vida cristã, pois os cristãos, tal como Jesus, precisam desafiar as injustiças, contribuindo para a construção de uma sociedade verdadeiramente justa e solidária. Essa contribuição se dá através de idéias e ações capazes de aumentar as oportunidades e melhorar a distribuição das riquezas produzidas pelo País. Também se concretiza no voto consciente, na fiscalização do mandato dos políticos eleitos e até na candidatura aos cargos políticos, como forma de promover o bem comum.

Acredito em princípios que revelam nosso caráter cristão e que norteiam-nos na verdade libertadora de um Cristão presente no contexto pessoal e social. Não consigo ver cristãos votarem em candidatos que são defensores do aborto, da eutanásia, ou do divórcio, ou que desejam retirar do nosso povo a liberdade religiosa e o nosso direito de expressar a nossa fé no ambiente de trabalho ou em qualquer outro de forma pública. Jamais votaria em pessoas que defendem o homossexualismo e que estimulam a juventude a terem experiências sexuais de forma precoce e imatura.

Neste momento importante de nosso brasil que o povo de Deus una-se em prol de um gestor justo a palavra de Deus. Êxodo 18:21




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