Celular confirma que suspeito de chacina na Espanha esteve no local do crime
A polícia da Espanha divulgou novas provas contra François Patrick Nogueira Gouveia, único suspeito da chacina da família paraibana na província de Guadalajara. Segundo as autoridades locais, a partir do GPS do telefone celular do jovem foi constatado que ele esteve na casa dos parentes no dia do crime. As informações foram divulgadas pela agência France Press.
“O celular desta pessoa, François Patrick Nogueira Gouveia, que é o suposto autor desse terrível crime, esteve durante a tarde, a noite e a manhã seguinte no chalé no dia dos fatos”, declarou o delegado da região de CastillaLa Mancha, José Julián Gregorio.
Para a investigação espanhola, não há dúvidas de que Patrick é o autor do quádruplo assassinato que vitimou o tio Marcos Campos Nogueira, a esposa dele, Janaína Santos Américo, e os dois filhos do casal. Em entrevista coletiva na semana passada, a Guarda Civil classificou o jovem como um psicopata, narcisista e que não tem “apego à vida humana”.
Investigadores dizem ter provas inquestionáveis que incriminam Patrick. Fontes repassaram aos familiares das vítimas que o DNA de Patrick foi encontrado nos corpos.
A Justiça da Espanha expediu, no dia 22 de setembro, um mandado de prisão e um mandado de detenção europeu e Internacional contra Patrick Gouveia. No entanto, as ordens não podem ser cumpridas no Brasil. Em nota, a Polícia Federal brasileira disse que abriu um inquérito para investigar o jovem e confirmou que tomou depoimento dele. A corporação disse também que vem colaborando com o trabalho da investigação espanhola.
O advogado de Patrick, Eduardo de Araújo Cavalcante, afirma que o sobrinho de Marcos nega veementemente o crime. Ele está na Espanha desde o final de semana e tenta passar a tese da defesa para a Justiça espanhola. O principal álibi é o de que Patrick não saberia o endereço do chalé de Pioz, onde aconteceu a chacina.
Segundo o jornal ‘El Mundo’, Eduardo conseguiu se reunir com a Guarda Civil e o juiz responsável pelo caso, mas querem acesso a mais detalhes da investigação para melhorar a tese e provar a inocência do suposto assassino.
JP Online
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