Caso de paraibana que denunciou ter sofrido assédio de colegas na Globo gera ato de apoio dentro da emissora
A Revista Piauí publicou novidades sobre as denúncias de casos de assédio na Globo. Tem repercutido o caso da paraibana que foi identificada pelo nome fictício de Esmeralda da Silva, a qual denunciou ter sido vítima de assédio sexual, importunação sexual, abuso e xenofobia enquanto trabalhou na emissora em São Paulo, de 2017 a 2018.
Já existe uma decisão favorável à Esmeralda para pagamento de indenização de R$ 2 milhões a ela. A Globo tentou acordo, a engenheira recusou, e a emissora recorreu da decisão sobre a indenização, segundo informa a Revista Piauí.
Após Esmeralda receber esse nome fictício, sua história mobilizou artistas, jornalistas e outros profissionais do canal em manifestação chamada de ‘Movimento Esmeralda’. Nesta segunda-feira (22), apresentadores estiveram no ar na Globo vestindo roupas verdes, uma referência à pedra preciosa de cor verde, em apoio à paraibana.
Houve ato na área interna da Globo com mulheres vestindo camisetas verdes e cartazes com a frase “Mexeu com uma, mexeu com todas”.
A Piauí informou que a paraibana Esmeralda soube do ato de apoio e ficou emocionada com o gesto. Ela mora atualmente na Paraíba com os pais, ainda segundo a revista.
A Globo respondeu à Revista Piauí dizendo que está ciente do ‘Movimento Esmeralda’, mas que não pode comentar casos denunciados no Compliance e que mantém código de ética a ser cumprido por todos os colaboradores e dá apoio integral às pessoas que denunciam problemas internos.
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