Publicado em: 7 fev 2023

Caso Anielle: acusado de matar menina de 11 anos é condenado a 33 anos de prisão

José Alex da Silva foi considerado culpado pelo estupro e assassinato de Anielle Teixeira, uma menina de 11 anos que desapareceu em 5 de setembro de 2021 em João Pessoa. O veredito do júri popular, realizado nesta segunda-feira (6) no 1º Tribunal do Júri, foi anunciado exatamente às 20h50. Ele foi condenado a 33 anos de prisão em regime fechado.

A decisão diz ainda que José Alex não vai poder recorrer em liberdade e deverá começar a cumprir a pena imediatamente. A defesa promete recorrer da decisão ao Tribunal de Justiça da Paraíba.

Segundo a Polícia Civil, o corpo dela foi encontrado apenas com a blusa. As suspeitas é a de que ela for morta no mesmo dia do desaparecimento, poucos horas depois de ter sido convidada por um homem para passear de bicicleta.

Não demorou e a Polícia chegou ao nome de José Alex, que confessou ter matado a garota, mas negou o estupro. Depois, a defesa alegou que o acusado teria sido agredido para confessar o crime.

De toda forma, o acusado foi inicialmente indiciado apenas pelo crime de homicídio qualificado. Cerca de 10 dias depois, após o recebimento de um laudo feito pela perícia criminal, José Alex foi novamente indiciado, desta vez por estupro de vulnerável.

Na época, a delegada Luisa Correia informou que existiam filmagens que mostram o suspeito entrando na mata onde Anielle foi encontrada e saindo do local sozinho.

De acordo com a mãe da vítima, ela estava com os filhos dormindo em um quiosque, onde ela conhecia os donos, após passar o sábado na praia. A mãe explicou que as taxas de transportes por aplicativo estavam muito altas, então resolveu ficar no local e ir embora de manhã cedo. Por volta das 5h, Anielle sumiu.

A irmã mais nova da vítima teria informado à mãe que Anielle teria sido convidada a sair com um homem em uma bicicleta e ela não quis ir com a irmã. Depois disso, a menina não foi mais vista com vida.

Seu corpo só foi encontrado na madrugada do dia 8, em uma mata no bairro de Miramar, na capital paraibana.




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