Publicado em: 2 fev 2018

Carta para mim mesmo

Caro Paulo Henrique,

Tudo bem? Aqui quem fala é você, isso mesmo, você a daqui a 10 anos. Talvez até você se assuste, ache estranho ou até mesmo desconfie, mas sou você mesmo, claro com um pouco mais experiência, mas não há nada mais fascinante que a maturidade falando.

Diante mão, para não criar pânico, quero te informar que está tudo bem. Você tem conseguido alcançar seus objetivos de vida, talvez seja por essa gana de aprender, de conhecer o novo, aprender com seus atos e com as experiências alheias. De não só viver, mas analisar cada erro e acerto. Com isso, tem se tornado um homem admirável.

Mas, como sou sua maturidade, queria te deixar alguns conselhos para que eu me sinta melhor no presente. E como sei que gostas de receber conselhos, e como sempre fala que “na multidão dos conselhos há sabedoria”.

Então vamos lá.

Siga o conselho de seus pais, gaste seu tempo ao lado de pessoas inteligentes, dirigidas e educadas. As relações devem ser frutíferas.

Cerque-se de amigos que você admira e pessoas que te respeitam. Pessoas que fazem seu dia ser mais brilhantes. Você vai ver como sentirás bem.

Não seja teimoso, escute sua voz, só você mesmo se conhece, sabe o que é melhor para você, sabe de seus limites e qualidades. A intuição não deve ser descartada. Ela será ouro em sua mão.

Não espere nada de ninguém, o melhor é ser surpreendido.

Não aceite menos que você merece.

Não seja um cara sonhador, nem realista, nem pessimista, nem otimista. Seja tudo isso. Só detecte a hora certa de ser.

Escute música, leia um livro, ascenda um charuto, contemple uma pintura, isso te deixa leve.

Tome café com amigos, segundo psicólogo é a melhor terapia do mundo, e ainda não custa caro.

Aprenda francês, a fazer bolo inglês. Durma a seis. Desligue a internet, Jogue xadrez.

De maneira geral, está tudo bem.

Ah! Só me prometa uma coisa: Seja Feliz.

Nos encontramos daqui alguns anos.

Ass. Nós.

 

Paulo Henrique ( Professor)




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