Brasil tenta segurar tudo ou nada da Colômbia no Chile
O Brasil pode encaminhar hoje, às 21h, no Estádio Nacional de Santiago, no Chile, vaga para a segunda fase da Copa América. Após vencer o Peru por 2 a 1 na estreia, será a vez de a Seleção encarar time que se acostumou a enfrentar de um ano para cá: a Colômbia. O duelo será o terceiro no período e nos dois anteriores a equipe verde e amarela levou a melhor. No primeiro, pelas quartas de final da Copa do Mundo, triunfo brasileiro por 2 a 1. Depois, em amistoso realizado em Miami, outra vitória da Seleção, desta vez por 1 a 0.
No encontro de hoje, mais uma vez a partida significa tudo ou nada para os colombianos. Afinal, mesmo com força máxima no grupo – sobretudo James Rodríguez, artilheiro do Mundial, e Falcao Garcia, ídolo nacional (que deve ser reserva hoje) – foram surpreendidos na estreia na Copa América pela Venezuela, por 1 a 0, e precisam vencer o Brasil para seguir com chances de classificação.
Mesmo sabedor da necessidade do adversário, o técnico Dunga falou sobre a possível pressão em cima do adversário. “Acho que a rivalidade é grande desde a Copa do Mundo. Dentro da Copa América os jogos são cada vez mais difíceis, seguramente eles vão vir mais concentrados por conta do resultado no primeiro jogo, mais atentos”, afirmou.
Por conta das dificuldades apresentadas diante do Peru, Dunga cobra mudança na postura da equipe brasileira. “Temos de acertar na parte técnica, erramos algumas coisas mais pela ansiedade de querer vencer. Vai ser um jogo bem melhor, que seja um duelo tranquilo, sem muitas faltas”, disse.
No entanto, se tem algo que não deve e não vai mudar é a dependência do atacante Neymar. Peça fundamental para a Seleção, fez um gol e deu uma assistência no compromisso frente aos peruanos. Aliás, nos últimos 11 jogos do Brasil (período desde que Dunga reassumiu), dos 23 gols marcados pelo escrete verde e amarelo, 13 tiveram participação do camisa 10. Apesar dos números, os companheiros negam o termo Neymardependência.
“O Neymar assumiu o papel fundamental da Seleção, o protagonismo. É nosso capitão, um cara diferenciado. Alguns carregam piano, outros tocam. Mas a Seleção não joga em função do Neymar. É ele quem tem alegria, que chama a responsabilidade”, disse o goleiro Jefferson, que contemporizou. “Temos outros jogadores no grupo que podem fazer a diferença.”
Dunga fez mistério com relação ao time que vai a campo. Philippe Coutinho, recuperado de lesão, está à disposição e pode substituir Fred. (com Agências)
Zuñiga pede que não haja polêmica em reencontro
O duelo entre brasileiros e colombianos, hoje, em Santiago, colocará frente a frente Neymar e Zuñiga. No ano passado, pelas quartas de final da Copa do Mundo, o camisa 10 da Seleção sofreu entrada dura do adversário, fraturou uma vértebra e ficou fora dos jogos contra Alemanha (nos fatídicos 7 a 1) e Holanda (derrota na disputa do terceiro lugar).
Para Zuñiga, porém, o reencontro não tem nenhum ingrediente especial. “Está tudo bem com Neymar. Já ficou tudo no passado”, disse ao jornal Marca. “É um jogo normal. Espero que não armem uma polêmica sobre isso”, emendou.
PROTESTOS
Centenas de professores chilenos fizeram protesto na manhã de ontem, em Santiago, contra a proposta de reforma no sistema de ensino do País. Eles estão em greve desde 1º de junho e marcaram grande manifestação em nível nacional para hoje. A reclamação será a partir das 11h. O jogo da Seleção está marcado para as 21h.
Professores do ensino público rejeitam vários itens da proposta enviada pela presidente Michelle Bachelet ao Parlamento, principalmente o que condiciona aumento salarial a avaliação periódica de desempenho.
Com Agências de Notícias
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