Publicado em: 21 dez 2013

Bayern é campeão mundial com dois gols de brasileiros

dante-thiagoalcantara-afpO ano de 2013 seria o de uma epopeia chamada Raja Casablanca. Os marroquinos encantaram o Mundial de Clubes, eliminaram o Atlético-MG de Ronaldinho Gaúcho e levaram a África até a final com o seu time menos badalado. Mas então surgiu o Bayern de Munique pelo caminho. O time de Guardiola, Ribéry, Müller e outros craques. E de Dante. O zagueiro brasileiro viveu neste sábado o seu dia de astro ao fazer o gol da vitória por 2 a 0, em Marrakesh, que selou a quinta missão para uma equipe avassaladora.

Thiago Alcântara, outro brasileiro – embora naturalizado espanhol -, completou o placar numa decisão que por algumas vezes teve pouca emoção. O Raja não foi páreo diante da alta estirpe alemã, mas pode se orgulhar por ter caído de pé. Os donos da casa terminaram a partida lamentando três chances ótimas de gol e ainda viram o goleiro Askri trabalhar menos do que o esperado.

Este é o terceiro título mundial do Bayern de Munique, o primeiro com a chancela da Fifa. Em 1976, os bávaros superaram o Cruzeiro em jogos de ida e volta na disputa do Mundial Interclubes. Em 2001, derrotaram o Boca Juniors, no Japão – e agora se igualam ao próprio time argentino, Inter de Milão, São Paulo, Real Madrid, Nacional e Peñarol. O Milan segue como maior campeão do torneio, com quatro canecos.

Talvez a conquista de 2013, porém, seja a mais especial delas, pois encerra um ano glorioso na história do clube. Ela simboliza o quinto título de seis possíveis (Campeonato Alemão, Copa da Alemanha, Liga dos Campeões e Supercopa Europeia). Apenas a Supercopa da Alemanha escapou dos dedos para o rival Borussia Dortmund.

As taças são a recompensa pela eficiência ao longo do ano. Com Guardiola e o antecessor Jupp Heynckes, o Bayern fez 56 partidas ao longo de 2013. Venceu 50 vezes, empatou três e perdeu três. Apenas com o catalão à frente do time, são 29 jogos, 24 vitórias, três empates e duas derrotas. Números que falam por si só.

SETE MINUTOS DE SONHO

Deus Alá foi piedoso com o Raja Casablanca ao longo do Mundial de Clubes. Gols nos acréscimos, na prorrogação, de pênalti a minutos do fim… Mas não seria ele o responsável por realizar o sonho marroquino numa final contra o todo poderoso Bayern de Munique. É daqueles casos que nem a força divina poderia decidir nas quatro linhas. Faltava ali algo que sobrava no time alemão: categoria.




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