Avaliação mercadológica gera excelentes ganhos financeiros a corretores de imóveis
O crescente números de imóveis penhorados pela justiça em ações de cobrança e também de inventários judiciais, e patrimonial ou empresarial, tem feito com que aumente cada vez mais o número de corretores de imóveis interessados em se qualificar quanto a avaliação e perícia mercadológica de imóveis, através de cursos nesta área, como o que será ministrado no próximo mês de março pelo professor João Diniz Marcello, graduação ou pós graduação.
Assim, aqueles, que antes eram só corretores de intermediações, passam a ser também peritos avaliadores imobiliários, inscritos no Cadastro Nacional de Avaliadores Imobiliários (CNAI), criado pelo Sistema Cofeci-Creci, através da Resolução 1066/2007, que disciplina, inclusive, o Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica (PTAM).
Segundo o diretor regional de avaliação imobiliária do Creci-PB, Fagone Santos, a iniciativa só veio a valorizar em nível nacional as atividades dos corretores de imóveis. “O novo Código de Processo Civil destacou em diversos artigos a figura do perito avaliador qualificado, que é o profissional indicado pelos magistrados por diversas varas judiciais”, lembra.
Ganhos financeiros excelentes
Ele acrescenta que, se o profissional se dedicar só na área judicial, terá ganhos financeiros excelentes, a exemplo do que já ocorre em vários estados da Federação, com corretores de imóveis que atuam já há algum tempo na área de avaliações e perícias mercadológicas imobiliárias.
Em processos judiciais de inventários, imóveis penhorados pela justiça por dívidas econômicas ou do trabalho, como também em avaliações patrimoniais de capitais ou vendas particulares ou empresariais.
Conhecimento mercadológico
Para Fagone, o profissional corretor de imóveis que se propõe a realizar PTAM, tem que primeiro, ter o conhecimento mercadológico que é o dia-a-dia de convivência dentro do mercado atuante. Segundo, tem que ter o conhecimento técnico, que é a base de conhecer todos os tipos de imóveis ,quer seja urbano, rural ou até mesmo o empresarial e terceiro tem que ter o conhecimento científico que é a base de estudo, seja geográfico, matemático ou histórico.
“Não basta dizer: tenho o curso e vou fazer PTAM, sem um mínimo de aperfeiçoamento. O ideal para quem está iniciando no mercado imobiliário e/ou no de avaliações é que convide um colega experiente pra realizar em parceria, porque assim ele absorve toda a metodologia correta para ter a segurança de realizar um dia um laudo sozinho”, orienta.
Já o fator tempo depende muito do conhecimento profissional, da pesquisa de mercado atualizada, do tipo do imóvel urbano ou rural ou da empresa, para que situação o laudo vai servir, a distância em que se encontra a estrutura avaliando, da impossibilidade da vistoria do imóvel e da estrutura que o profissional tem que ter em seu computador para realizar um PTAM.
Experiência como diretor do Creci-PB.
Por fim, ele considerou uma satisfação estar à frente da diretoria regional de avaliação imobiliária do Creci-PB, o que lhe proporciona não só transmitir, como receber conhecimentos.
Nesse contexto, ele tem sido bastante procurado por colegas para que os ajude em determinadas situações de um PTAM, que eles têm que realizar para a justiça ou particular, onde fornece modelos de PTAM, petições para que saibam como dar entrada no laudo pericial ou mesmo contestar alguma controvérsia em relação ao laudo apresentado ao juízo..
“Tem sido de grande valia poder, como diretor, colaborar com os corretores de imóveis através do Creci-PB, compartilhando conhecimentos que adquiri nestes 28 anos de mercado, pois desde 1998 já realizo avaliações no âmbito judicial e particular. É uma experiência inovadora junto ao Creci-PB, que vem investindo muito na qualificação dos profissionais credenciados, que seja na educação, nas inovações das novas tendências de mercado, de como ser um corretor inovador atuante, quer seja nas intermediações ou nas avaliações”, concluiu.
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